O
papa Leão XIV, durante a tradicional oração do Angelus neste domingo (20), voltou a condenar a “barbárie” da
guerra na Faixa de Gaza, pedindo o fim do uso “indiscriminado da força”. “Infelizmente, este ato se soma aos contínuos ataques militares a civis e locais de culto em Gaza”, disse o pontífice.
Entenda a declaração
Na última quarta-feira (17), um ataque israelense atingiu a
única igreja católica na Faixa de Gaza. A ofensiva deixou três mortos e seis feridos, entre eles o padre Gabriel Romanelli, que recebia
telefonemas semanais do papa Francisco para falar sobre a guerra.
Segundo as
Forças Armadas de Israel, um fragmento de explosivo atingiu a igreja de forma acidental. O primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, afirmou que o governo irá investigar o caso.
Na sexta-feira (18), Netanyahu ligou para o papa Leão XIV. Durante a ligação, segundo o Vaticano, o
pontífice renovou o apelo por um cessar-fogo e pelo fim da guerra em Gaza, expressando preocupação com a situação humanitária “dramática” no território palestino.
Vaticano cobra respeito ao direito internacional
Durante o discurso deste domingo, o papa fez um apelo à comunidade internacional. Leão XIV cobrou respeito aos direitos humanos e à proteção de civis, mesmo durante conflitos políticos e diplomáticos. Ele também lembrou a “proibição de punições coletivas, o uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado de populações”.
*** Com informações de AFP.