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Colisão de navio mexicano no Brooklyn revive memória de acidente que destruiu ponte em Baltimore

Em março do ano passado, a ponte Francis Scott Key, com quase 3 quilômetros de extensão, desmoronou após ser atingida por um navio cargueiro

Seis pessoas morreram em decorrência do acidente que aconteceu em março do ano passado.

Na noite de sábado (17), um acidente envolvendo a embarcação da Marinha do México deixou duas pessoas mortas em Nova York, nos Estados Unidos. Pouco mais de um ano atrás, em março de 2024, outra tragédia envolvendo um navio deixou uma seis vítimas, também nos EUA.

Na madrugada de 26 de março do ano passado, a ponte Francis Scott Key, no porto de Baltimore, desmoronou após ser atingida por um navio cargueiro. Mergulhadores foram acionados para fazer a busca das vítimas que caíram no rio, mas os trabalhos foram suspensos após as autoridades chegarem a conclusão que, provavelmente, elas não estariam mais com vida.

As vítimas são operários que trabalhavam em uma manutenção no meio da ponte.

A temperatura em Baltimore, no dia do acidente, era de, aproximadamente, -1ºC, com a temperatura da água em 9ºC.

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A embarcação envolvida no acidente é um porta-contêiner que tinha como destino o Sri Lanka.

O cargueiro, batizado de Dali, carregava a bandeira de Singapura e tinha 300 metros de comprimento e 48 de largura, segundo informações do site MarineTraffic.

A ponte, inaugurada em 1977, tinha quase 3 quilômetros de extensão e 4 pistas. Aproximadamente 55 metros separavam a estrutura das águas do canal.

Acidente em Nova York

O navio militar mexicano, Cuauhtémoc, colidiu com a ponte do Brooklyn, deixando dois mortos.

O veleiro, símbolo da cultura mexicana, chegou em Nova York no dia 13 de maio. Antes, a embarcação passou pelo México, Jamaica e também por Cuba.

A rota prevista previa que os tripulantes retornassem ao México em novembro, passando ainda por onze países.

*** Com informações de AFP.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.