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Iate do bilionário Mike Lynch: relatório aponta causa do naufrágio que matou sete pessoas na Itália

Naufrágio do iate de luxo ocorreu em 19 de agosto de 2024 perto de Palermo, na ilha italiana da Sicília

Iate de luxo do bilionário Mike Lynch

O iate do bilionário britânico da tecnologia Mike Lynch, que naufragou em agosto do ano passado na Itália e matou sete pessoas - incluindo o magnata - não foi projetado para resistir aos ventos do dia do desastre, afirma um relatório publicado nesta quinta-feira (15).

O veleiro Bayesiano de 56 metros afundou em questão de minutos na noite de 19 de agosto de 2024, perto de Palermo, na ilha italiana da Sicília, com 22 pessoas a bordo, depois do que foi descrito como um pequeno tornado.

Segundo os dados meteorológicos, o vento chegou a atingir mais de 130 km/h, fazendo com que o navio virasse para estibordo, antes de ser inundado e afundar.

Quatro vítimas eram britânicas, entre elas o empresário Mike Lynch, de 59 anos, apelidado de “Bill Gates britânico”, e sua filha Hannah, de 18.

As primeiras análises realizadas “mostraram que o bayesiano poderia ser vulnerável a ventos fortes”, concluiu um relatório preliminar publicado nesta quinta pelo Marine Accident Investigation Branch (MAIB), o órgão britânico encarregado de analisar os acidentes marítimos graves.

O MAIB não poderia funcionar a embarcação, cujos destroços seguem a 50 metros de profundidade, mas revisou as características técnicas do veleiro e as condições prejudiciais na noite do naufrágio.

As “vulnerabilidades” do barco não eram conhecidas pela tripulação ou pelo proprietário, já que não foram mencionadas nenhum documento de informação sobre a estabilidade do navio, destacando o parecer.

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“Uma vez que o iate se inclinou para além de um ângulo de 70 graus, a situação ficou irrecuperável”, declarou Andrew Moll, diretor do MAIB.

*Com informações da AFP

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde