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Sister Hong: chinês viraliza após fingir ser mulher para ter encontros com homens

Depois de atrair os homens para seu apartamento, Jiao gravava os encontros e vendia os vídeos

Apesar do número de vítimas não ter sido divulgado, a polícia confirma que são centenas de homens

A influenciadora ‘Sister Hong’ ficou entre os assuntos mais comentados do X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (18). Trata-se da história de Jiao, um chinês de 38 anos, que foi preso por se vestir de mulher para ter encontros sexuais com homens e gravar as cenas sem o consentimento deles.

Depois de rumores de que Jiao teria 60 anos e que ele teria tido encontros gravados com 1.961 homens, a polícia de Nanquim veio a público esclarecer a situação. “O boato online de que um homem de 60 anos em Nanquim se vestiu de mulher e manteve relações sexuais com mais de mil pessoas era falso. Em 6 de julho, Jiao foi acusado pela polícia de Jiangning de suspeita de divulgação de material obsceno”, diz o comunicado.

O número de vítimas ainda não foi confirmado, mas a polícia diz que são centenas de homens expostos por Jiao nas redes sociais. Os vídeos eram vendidos por cerca de 150 yuan, o equivalente a cerca de R$ 116, em grupos privados online.

Sister Hong pode enfrentar acusações de pelo menos sete crimes graves, dentre eles prostituição e divulgação de material obsceno, motivo pelo qual foi preso.

Dinâmica dos encontros

Jiao mantinha um perfil nas redes sociais com o nome Sister Hong. Ele aparecia maquiado, de peruca, com roupas femininas, filtros de beleza e softwares que modulam a voz.

Durante a conversas, os homens eram atraídos para o apartamento de Jiao, que pedia apenas presentes como leite, frutas, e óleo, por exemplo. No momento dos encontros, as vítimas percebiam que na verdade Sister Hong era um homem, mas seguiam com a relação.

Depois que os vídeos foram vazados e passaram a circular pelo mundo todo, as parceiras dos homens que aparecem nas imagens começaram a reproduzir o conteúdo como forma de vingança. A partir daí, surgiu uma tendência nas redes sociais: confrontar as vítimas e gravar as reações delas.

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Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.