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Quatro corpos são encontrados após naufrágio de iate de luxo na Itália; dois seguem desaparecidos

Embarcação do magnata britânico Mike Lynch afundou na madrugada de segunda-feira (19) em Palermo, na ilha da Sicília; 15 pessoas sobreviveram e dois seguem desaparecidos

Autoridades italianas encontram corpos de vítimas em naufrágio

Quatro corpos foram encontrados na tarde desta quarta-feira (21) entre os destroços do iate de luxo do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, que afundou na segunda-feira (19) na ilha italiana de Sicília.

Com os quatro corpos encontrados hoje, passa para cinco o número de mortos retirados da embarcação. Entres, apenas o chef Ricardo Thomas, que era o cozinheiro do iate, foi identificado. Para os outros, exames serão necessários.

A bordo do iate de luxo estavam 12 passageiros e 10 membros da tripulação, em sua maioria britânicos, segundo os meios de comunicação italianos. 15 sobreviveram e outros dois seguem desaparecidos.

Naufrágio

Horas antes da tromba d'água ocorrida na manhã de segunda-feira (19), uma festa era celebrada no “Bayesian”, o veleiro de 56 metros de comprimento com bandeira britânica ancorado a 700 metros do porto de Porticello.

Lynch, rico homem de negócios apelidado de “Bill Gates britânico”, comemorava com amigos, colaboradores e advogados sua absolvição em junho em um julgamento por fraude nos Estados Unidos que poderia ter lhe custado anos de prisão.

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O barco afundou em minutos e 15 pessoas, incluindo nove membros da tripulação, foram resgatadas.

As seis pessoas que continuavam desaparecidas nesta quarta-feira (21) são Mike Lynch e sua filha, Hannah; Jonathan Blomer, presidente do conselho de administração do Morgan Stanley International, assim como sua esposa e Chris Morvillo, um advogado que defendeu Mike Lynch em seu julgamento nos Estados Unidos, e sua esposa.

As buscas continuam para encontrar as duas últimas pessoas desaparecidas, mas os bombeiros indicaram que a operação era ‘longa e complicada’.

Um oficial da guarda costeira, capitão Vincenzo Zagarola, já tinha declarado na terça-feira à rádio italiana que era ‘difícil imaginar’ que a operação terminaria bem.

*Com informações da AFP


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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde