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Lula, Biden e Trump prestam homenagens a Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA que morreu aos 100 anos

O presidente Lula destacou o papel de Carter durante a ditadura militar brasileira, “pressionando” o governo pela libertação de presos políticos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que americanos que não conheciam Carter o consideravam “amigo”

O presidente Lula (PT) e outros líderes mundiais prestaram homenagem ao ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, que morreu neste domingo (29) aos 100 anos. No X, antigo Twitter, ele elogiou Carter como “um amante da democracia e defensor da paz” e ressaltou sua pressão sobre a ditadura militar (1964-1985) para libertar presos políticos.

Lula também afirmou que Carter trabalhou pressionando a ditadura militar no Brasil pela libertação de presos políticos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também prestou solidariedade à família. “Os Estados Unidos e o mundo perderam um líder extraordinário, estadista e humanitário”, afirmou Biden em um comunicado conjunto com sua esposa, Jill, quando anunciou um funeral de Estado para Carter, que governou entre 1977 e 1981.

“Ele salvou, ergueu e transformou a vida de pessoas ao redor do mundo”, acrescentou o presidente em fim de mandato.

O presidente eleito, Donald Trump, afirmou que os americanos têm uma “dívida de gratidão” com Carter.

“Os desafios que Jimmy enfrentou como presidente vieram em um momento crucial para nosso país, e ele fez tudo ao seu alcance para melhorar a vida de todos os americanos”, escreveu Trump nas redes sociais.

O ex-presidente democrata Bill Clinton, também se manifestou. Em uma declaração conjunta com a ex-primeira-dama, Hillary, Clinton enfatizou que Carter “trabalhou incansavelmente por um mundo melhor e mais justo”.

O republicano George W. Bush, acrescentou que Carter “dignificou o cargo, e seus esforços para deixar um mundo melhor não terminaram com sua presidência”.

Barack Obama, também ex-presidente, afirmou que Carter “ensinou a todos o que significa viver uma vida de graça, dignidade, justiça e serviço”.

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‘Salvou incontáveis vidas’

O presidente francês Emmanuel Macron apontou que Carter “defendeu os direitos das pessoas mais vulneráveis e liderou incansavelmente a luta pela paz”. Macron também enviou em nome da França condolências aos familiares e ao povo estadunidense.

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, celebrou o trabalho do Centro Carter, que rendeu a Jimmy um Nobel da Paz, que “salvou incontáveis vidas e ajudou a eliminar muitas doenças tropicais negligenciadas”.

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, destacou o papel crucial de Carter na negociação e acordo para a transferência do Canal do Panamá dos Estados Unidos para o controle panamenho.

Por meio de um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela agradeceu a Carter por sua “visão e compromisso com a democracia”, que “contribuíram para desmontar tentativas desestabilizadoras e a intolerância da ultra direita e do golpismo”.

“Seus aportes à política global e sua dedicação à paz deixaram uma marca indelével no mundo”, acrescentou.

**Com informações de AFP.


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