O aprimoramento da qualidade dos queijos artesanais produzidos nas regiões mineiras de Alagoa, Mantiqueira, Serras de Ibitipoca e Campo das Vertentes tem contado com a contribuição de um projeto de pesquisa do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT).
Aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), a proposta PPE 00037/21 “Monitoramento da qualidade de queijos artesanais de Minas Gerais e capacitação de técnicos e produtores visando agregação de valor e competividade” vigora desde 2022 e atende a 91 queijarias.
O projeto acompanha as etapas do processo produtivo, que envolve coleta das amostras de leite, queijo, soro-fermento, água e salmoura; realização de análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais; questionário para o levantamento de demandas; proposição de melhorias e adequações; reavaliação após a implementação das medidas sugeridas; publicações e treinamento de produtores, técnicos e extensionistas.
O pesquisador e professor da Epamig ILCT, além de coordenador do projeto, Junio de Paula, explica sobre a ideia do processo e as etapas. “A ideia é dar acesso a esses produtores e aos técnicos e extensionistas nas armadas físico-químicas e microbiológicas. Fizemos a análise do leite, da água da propriedade, do queijo, do seu fermento e da salmoura, no caso dos queijos que utilizam. São pequenos detalhes, mas que são muito importantes para que o queijo atinja a excelência.”
Ouça a matéria de Joubertt Telles.
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