Bombeiros de Juiz de Fora abrem votação para batizar ‘novo recruta’

Um filhote cheio de energia e coragem é o novo recruta do 4º Batalhão de Bombeiros Militares (BBM), com sede em Juiz de Fora.

O pastor alemão de 2 meses e 24 dias será treinado para atuar nos casos de busca e salvamento em que a corporação for acionada.

E a população pode ajudar na escolha do nome do novato no quartel. A votação está em andamento no perfil oficial do Batalhão no Instagram. As opções são:

• Max: veio do latim e significa “o melhor”. Costuma ser o diminutivo de “Maximiliano” ou outros derivados
• Ragnar: origem nórdica, significa “conselheiro do povo”. É o nome de um rei viking da Suécia e da Dinamarca.
• Bruce: origem escocesa, “aquele que vem da floresta” ou “aquele que vive no bosque”, associado à força e à coragem, por ser o nome do alter-ego do Batman, o milionário Bruce Wayne.

Cão de busca e salvamento

De acordo com Bombeiros, as raças mais utilizadas para as ações de Busca, Resgate e Salvamento são os pastores alemães, pastores belgas de malinois, labradores e border collies. A saúde e a dieta do cachorro são acompanhados por médicos veterinários, por meio de exames laboratoriais periódicos.

Os cães são treinados para atuar em ocorrências com estruturas colapsadas com vítimas soterradas, deslizamentos de encostas que atinjam edificações, busca de pessoas perdidas em matas, montanhas e trilhas e busca de restos mortais.

O objetivo é reduzir o tempo resposta para a localização de vítimas nos diversos cenários de desastres, pessoas perdidas ou desaparecidas e até mesmo na localização de restos mortais, como nas tragédias em Brumadinho e Mariana, em MG e em Petrópolis (RJ).

Os Bombeiros explicaram que os cachorros são escolhidos pela resistência, resiliência, agilidade e habilidades sensoriais, principalmente o olfato, a audição e a visão, além de facilidade no aprendizado.

Os cães do CBMMG recebem também uma forte base de socialização. Eles têm que se habituar com outros animais, com as pessoas, perderem a sensibilidade a barulhos e a vários estímulos externos. Não podem também ter medo de altura, de água, de objetos, de pisos instáveis e de texturas desagradáveis.

Cada cão é treinado apenas pelo bombeiro que será seu condutor, que também é capacitado para melhor se comunicar com os animais. O treinamento pode durar de um ano e meio a dois anos, quando são submetidos a exames de certificação para poderem então atuar nas ocorrências.

A dupla é conhecida na corporação por binômio. Após oito anos de trabalho, os cães têm direito à aposentadoria.

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