Com massa folhada e recheios diversos, o croissant é um tipo de pão muito admirado pelo mundo, a ponto de ganhar um dia para ser celebrado: 30 de janeiro. Por conta do nome, que significa crescente em francês, é comum pensar que a iguaria foi inventada no país da Torre Eiffel, mas a história não é exatamente assim.
De acordo com estudiosos, a receita foi criada em 1683 na capital da Áustria, Viena.
A história do quitute
Na época, o império otomano queria expandir seus domínios na Europa, mas enfrentava dificuldades para entrar em Viena. A solução encontrada foi cavar túneis para chegar até o centro da cidade.
No entanto, alguns padeiros que passavam a noite preparando pães descobriram o plano e impediram sua realização. Para comemorar a vitória, os cozinheiros criaram um pão em forma de meia-lua, dando o nome de Kipfel ou Viennoiserie. Dessa forma, nasceu o croissant.
A receita chegou a França em 1770, pela princesa austríaca Maria Antonieta, que se casou com o Rei francês Louis XVI. A monarca levou o pão para se lembrar de sua terra e lá o quitute foi rebatizado. Além do nome, os franceses também deram um toque especial ao prato. Em 1900, um padeiro francês passou a preparar o pão com a massa folhada e, por consequência, mais leve.
Principal característica do croissant, a massa com dobras proporcionam sua aparência característica. Neste Dia Mundial do Croissant, alguns restaurantes da capital mineira são destaque quando o assunto é a iguaria.
O croissant perfeito
Conversamos com o Chef Ronaldo Souza, mestre-padeiro da padaria Du Pain, localizada na capital mineira, e ele foi categórico sobre o croissant perfeito. ‘As características-chave necessárias para se fazer um bom croissant são a matéria-prima de boa qualidade, tanto na farinha de trigo quanto a manteiga de verdade (não pode ser margarina); o respeito à temperatura e ao tempo de fermentação - a gente consegue um bom produto com um período mínimo de 36 a 48 horas de fermentação’, afirmou o Chef.
Além disso, o mestre-padeiro ressalta sobre a textura do quitute. ‘Ele deve estar crocante por fora, com essa folhagem, uma aparência que mostre o processo de brasagem, e por dentro fofinho e com alvéolos e finalmente, o croissant deve ter aroma e um leve sabor de manteiga’, complementa.
Neste Dia Mundial do Croissant, alguns restaurantes da capital mineira são destaque quando o assunto é a iguaria.
5 lugares em Belo Horizonte para comer croissant
Du Pain
A primeira indicação é a padaria Du Pain. Charmosa e artesanal, ela tem dois pontos presenciais: no Mercado Central e no bairro Vila da Serra, em Nova Lima. A Du Pain tem chefs especializados em croissant e pães de fermentação natural, o que garante um quitute especial. Além do sabor tradicional, a padaria tem croissants de chocolate, queijo canastra, amêndoa e até goiabada.
📍 Mercado Central: Av. Augusto de Lima, 744, Loja 288, Centro
📍 Alameda do Ingá, 150, Vila da Serra
Casa Bonomi
A Casa Bonomi, localizada na Afonso Pena, é um espaço de estilo rústico que tem um toque francês. O restaurante oferece pães artesanais, cappuccinos, tortas e almoço.
📍 Av. Afonso Pena, 2600, Funcionários
Madame du Blé
O Madame du Blé é um ateliê que também trabalha com pães artesanais de fermentação natural. Em comemoração ao Dia Mundial do Croissant, o ateliê está com uma oferta nos últimos dias de janeiro: na compra de 3 unidades de croissant, leve 4. Perfeito para se deliciar com a família e amigos.
📍 Rua Sagarana, 33, São Pedro
Fofodebelas
A terceira opção é o restaurante brunch Fofodebelas, que fica localizado no Lourdes. Eles servem croissant na chapa, com presunto royale, queijo canastra e outras opções.
📍 Rua Marília de Dirceu, 48, Lourdes
Passeli Padaria Artesanal
Outra indicação é a padaria Passeli. Além de refeições e pizzas, o local tem várias opções de croissant, incluindo os sabores: presunto parma, manteiga, salmão, queijo, rosbife e opções doce.
📍 Av. Fleming, 417, Ouro Preto
* Com supervisão de Enzo Menezes.
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