Deputado Federal,
Bandeira de Mello também citou a questão da segurança do associado para participar da eleição. A intenção é que os associados possam participar, ativamente, das decisões do clube.
“O objetivo do projeto é assegurar que os sócios das agremiações esportivas possam, a partir de agora, exercer o direito de voto de forma não presencial, ou seja, não vai ser mais necessário que nenhum sócio de clube se desloque às vezes para outra cidade ou para um bairro distante. Isso às vezes prejudica o seu trabalho, prejudica outras atividades, para poder votar. Assim, ele pode exercer esse direito remotamente, de maneira segura”, disse à Itatiaia.
A modalidade de votar à distância já existe em alguns clubes. A ideia é implementar em todas as agremiações esportivas. Segundo Bandeira de Mello, não haverá complicações na apuração de votos.
O deputado, ex-presidente do
“A combinação de apuração dos votos presenciais e virtuais também é simples, cada clube define como faz. Você pode, por exemplo, fazer a apuração dos votos presenciais, pode fazer a apuração dos votos virtuais e depois fazer a totalização. E muitas vezes os votos presenciais também se dão eletronicamente, que aí simplifica ainda mais”, disse.
“O importante é que haja dentro dos clubes um mecanismo para a verificação da lisura do pleito, do processo. Isso também já existe. O voto à distância já é praticado em muitos clubes brasileiros, só que em alguns resistiam a essa prática. E a partir desse projeto de lei, a partir do momento que essa lei é aprovada. Sancionada, isso vai passar a ser um direito de todos nós”, completou.
Se aprovado pelo Senado e sancionado, o projeto poderá ser aplicado a clubes de futebol e outras organizações esportivas em todo o país, desde que cumpram as exigências de segurança estabelecidas.
‘Marco na história do futebol’
O parlamentar também destacou o impacto da proposta para a democratização das entidades em vídeo publicado nas redes sociais.
“Nós acabamos de aprovar aqui na Câmara um projeto que vai ser um marco na história do futebol e do esporte brasileiro. A partir de agora, depois que for aprovado no Senado, os sócios dos clubes vão poder participar das decisões, vão participar das eleições dos seus presidentes, dos seus conselhos, remotamente. Isso passa a ser assegurado”, iniciou.
“Isso é um passo na democratização das decisões, é um passo no sentido de estimular a participação para que todos os torcedores, no caso sócios, façam parte do processo de decisão do seu clube”, completou o deputado.
O parecer foi lido em plenário pelo deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP).