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Rebaixado com o Fortaleza, Palermo teve desempenho de time com vaga na Libertadores

Argentino substituiu Renato Paiva, treinou o clube em 17 jogos e conduziu a uma recuperação que quase salvou o Leão do Pici

Time do Fortaleza durante jogo contra o Botafogo, que marcou o rebaixamento do Leão

Apesar do rebaixamento confirmado neste domingo (7), o Fortaleza viveu uma forte recuperação sob o comando de Martín Palermo, que apresentou números de equipe postulante à Copa Libertadores.

O argentino assumiu o Leão do Pici após a saída de Renato Paiva e comandou o time em 17 partidas, acumulando oito vitórias, quatro empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 54%, índice superior ao de clubes que terminaram a Série A na zona de classificação para competições internacionais.

Para efeito de comparação, o Bahia, que encerrou o campeonato em 7º lugar e garantiu vaga na Libertadores com 60 pontos, fechou a competição com 52% de aproveitamento. Já o São Paulo, que terminou em 8º e ainda pode se classificar pelo ranking de vagas, somou 44% de aproveitamento, abaixo do rendimento alcançado pelo Fortaleza com Palermo.

Fortaleza rebaixado

Mesmo assim, o bom desempenho não foi suficiente para evitar a queda. Com a derrota por 4 a 2 para o Botafogo, no Castelão, o Fortaleza terminou o Brasileirão com 43 pontos, na 18ª colocação. A equipe chegou à última rodada fora da zona de rebaixamento, mas as vitórias de Internacional e Vitória empurraram o Leão para o Z4, de onde não conseguiu mais sair.

Após sete temporadas consecutivas na elite do futebol nacional, o Fortaleza retorna à Série B, competição que não disputava desde 2018 — ano em que conquistou o título da Segunda Divisão sob o comando de Rogério Ceni.

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Igor Varejano é jornalista formado pela UFOP. Tem experiência em esportes e cidades no rádio e em portais. Colaborou com Agência Primaz, Jornal Geraes e Rádio Real. Atualmente é repórter do Itatiaia Esporte.

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