Amigos de Paulo Soares, o ‘Amigão’, lamentam a morte do jornalista; veja

Paulo Soares morreu nesta segunda-feira (29), em São Paulo, por falência múltipla de órgãos

Paulo Soares, o ‘Amigão’, morreu aos 63 anos

Amigos e ex-colegas de trabalho de Paulo Soares, o “Amigão”, lamentaram a morte do jornalista, aos 63 anos, nesta segunda-feira (29), em São Paulo. Paulo, que teve falência múltipla de órgãos, estava internado há cinco meses no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, tratando de complicações decorrentes de problemas na coluna. O velório de Paulo Soares acontecerá entre 13h às 17h desta segunda (29), em São Paulo.

A ESPN publicou nas redes sociais: “O esporte brasileiro perdeu uma de suas vozes mais marcantes: Paulo Soares, o eterno Amigão da Galera, nos deixou aos 62 anos. Paulo foi muito mais que narrador, apresentador ou jornalista. Ele foi companhia diária para milhões de fãs, amigo para quem o assistia em casa. Nossos sentimentos à família, e a todos os amigos que compartilharam a jornada ao lado de Paulo. Que a lembrança de sua voz e de seu sorriso continue aquecendo corações. Descanse em paz, Amigão. Você fez história”.

Ex-colega de ESPN e atualmente na TV Globo, Everaldo Marques escreveu em seu Instagram: “Que notícia devastadora. Quem conhecia o Amigão rapidamente entendia o porquê do apelido. Generoso, afável, gentil. Exatamente a mesma pessoa no ar e fora dele. Que tristeza gigantesca. Que Deus conforte a família, os amigos e milhões de fãs”.

Paulo Vinicius Coelho, o “PVC”, gravou um vídeo lamentando a perda do amigo.

“A gente acorda com uma profunda tristeza, né? Profunda. O jornal desportivo tá de luto, a família ESPN tá de luto pela notícia do falecimento precoce do Paulo Soares, um amigão. A gente entrou muito na história, lembro muito do Paulo Soares na Rádio Globo, na Rádio Gazeta, disparada do esporte, dizendo, my friend! E acho que foi daí que saiu o apelido Amigão, que se consagrou na ESPN, com que eu trabalhei tantos anos e tão feliz”, começou.

“Um monte de transmissões esportivas, campeonato italiano, campeonato inglês, de campeonato brasileiro e paulista em transmissão de inteiro de São Paulo, em Loco. Rádio Bandeirantes eu fiz com ele Final da Eurocopa 2000. Muito triste. Deixar aqui meu abraço para toda a família, para todos os amigos. E nós estamos de luto. O jornalismo esportivo do Brasil está de luto hoje”, completou.

Ricardo Capriotti, da Rádio Bandeirantes, também lamentou a morte do amigo.

“Ele foi o primeiro a me abrir as portas para o jornalismo esportivo em São Paulo, me deu a chance de ocupar uma posição na Rádio Gazeta, em 1993, quando era o chefe da equipe. Depois voltamos a trabalhar na Bandeirantes, onde transmitiu jogos épicos, incluindo o título do Palmeiras pela Libertadores, em 1999", disse.

“O Amigão era mais do que um amigo, era uma referência profissional, um cara que todos querem ter por perto. Acompanhei a luta que o Amigão travou nos últimos anos pela saúde e sei que agora ele está descansando após conviver com dores desumanas. Mas que tristeza, Amigão, my friend, que tristeza”, finalizou.

Veja outras homenagens

José Trajano

“Tristeza imensa!!! Arrasado!!! O nosso Amigão da Galera nos deixou! Visitei-o no Sírio não faz muito tempo. Demos risadas, lembramos de histórias que passamos juntos, ele estava lutando, mas muito debilitado. Foram meses e meses de hospital, de sofrimento. Agora, ele vai se juntar ao Antero e divertir a moçada lá em cima, não é isso, my friend”.

Mário Marra

“Inesquecível. Um craque em tratar com carinho as pessoas e um gigante no ar. Beijo, Amigão. Muito obrigado por tudo”.

Fernando Meligeni

“Nunca alguém disse algo tão certo sobre uma pessoa tão incrível.

Ao receber a triste notícia de que nosso querido Amigão se foi, Alex Tseng escreveu: ‘Uma das poucas unanimidades hoje se foi’.

Paulo Soares era muito mais que o Amigão. Era único. De sorriso largo, carinho enorme e talento raro. Sua risada, seu carisma, sua genialidade invadiam qualquer ambiente. Um simples ‘boa noite’ dele já alegrava o dia.

Nas muitas vezes em que o encontrei, nos corredores da ESPN ou em qualquer lugar, ele sempre foi assim: querido, alegre, respeitoso, com uma frase significativa na ponta da língua.

O Amigão vai deixar muita saudade. Muita mesmo.

Em um mundo duro, onde a individualidade e o egoísmo parecem vencer todos os dias, onde o ataque se sobrepõe ao elogio, ele era um sopro de esperança.

Triste demais. Amigão, obrigado por tanto”.

Léo Bertozzi

“Amigão, my friend.

Do sorriso fácil. Da risada gostosa.

Cem! Cem! Cem vezes te diria o quanto foi especial conhecer um ser humano tão doce, gentil, generoso.

Te amo, do fundo do coração. Obrigado por tudo.

Do seu Amiguinho”.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.

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