Especulado como possível sucessor de Tite, o italiano Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, fechou as portas para a possibilidade de assumir o cargo de treinador da Seleção Brasileira. “Minha situação é clara: Vou ficar aqui enquanto esta aventura puder continuar. Nunca direi ao Real Madrid que quero sair”, afirmou, nesta quinta-feira (29), o treinador, que tem contrato com o clube merengue até 2024.
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Em coletiva de imprensa antes do primeiro jogo após a pausa para a Copa do Mundo, Ancelotti disse ainda não ter sido procurado em qualquer momento pela CBF. “Se há interesse, não me contataram. Mas, caso tenham, agradeço”, afirmou o Italiano.
No início da semana passada, Ancelotti já havia falado sobre o assunto, porém de forma mais superficial. Em entrevista à rádio italiana Rai, disse que ainda tinha objetivos para alcançar no clube espanhol e que só sairia antes do fim do contrato caso fosse demitido pela diretoria.
Atual campeão da Liga dos Campeões, classificado para as oitavas da atual edição e vice-líder do Campeonato Espanhol, o treinador não vive qualquer ameaça de demissão no momento.
CBF nega ‘rumores’
Embora muito se tenha especulado sobre o futuro técnico da Seleção Brasileira, com uma forte discussão sobre a contratação de um estrangeiro, como o próprio Ancelotti ou o palmeirense Abel Ferreira, a CBF tem negado todos os rumores.
Assim que o Brasil foi eliminado da Copa do Catar, diante da Croácia, no dia 9 de dezembro, o presidente Ednaldo Rodrigues emitiu uma nota oficial para garantir que a CBF não estava em tratativas com nenhum treinador para a vaga de Tite.
O único posicionamento claro de Ednaldo foi dizer que as portas da Seleção estão abertas para um comandante de fora do Brasil, “desde que tenha realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”. O nome do novo treinador só deve ser definido após as festas de fim de ano.