O atacante do Flamengo Gabigol estrelou a campanha de conscientização pela vacinação contra a poliomielite. Na peça do Ministério da Saúde, onde o famoso gesto de comemoração do rubro-negro foi replicado por crianças, o jogador destaca a importância da imunização.
“Para me tornar campeão, eu precisei de muita proteção. Vacinas protegem contra a poliomielite, uma doença grave, que pode deixar sequelas. Pais ou responsáveis, se ainda não vacinaram seus filhos, vão até uma Unidade de Saúde. Vamos vacinar e proteger nossos campeões”, destaca o camisa 9 do Flamengo.
Disponível em todos os centros de saúde, a vacinação de poliomielite em 2022 teve adesão abaixo da meta em todo o país. Menos de 70% do público-alvo, formado por crianças de menos de 5 anos, foi imunizado com a vacina oral que protege contra a paralisia infantil.
A baixa adesão nacional se repetiu em Belo Horizonte, 3ª capital com menor índice do país. Após o fim da campanha nacional, registrado em 24 de novembro, a cobertura vacinal contra a poliomielite na cidade foi de 78%, ficando atrás de João Pessoa e Macapá, segundo dados do Ministério da Saúde.
Erradicada no Brasil desde 1989, o vírus, que pode atacar o sistema nervoso e causar paralisia irreversível, voltou a preocupar órgãos de saúde em 2023. Altamente contagiosa, a poliomielite não tem cura, somente prevenção através da vacina. A imunização ainda pode ser feita nos 152 centros de saúde da capital mineira e em todo o país.