(1950 – 1954 - 1958 – 1962)
Conhecido como a enciclopédia do futebol, Nilton Santos participou de quatro Copas do Mundo. Em 1950, ficou apenas no banco de reservas e viu a Seleção Brasileira perder a partida decisiva para o Uruguai, no Maracanã.
Quatro anos depois, o lateral já foi titular no Mundial da Suíça. Ainda sem o protagonismo que viria anos mais tarde, o Brasil foi eliminado para a favorita Hungria de Puskas e Kocsis nas quartas de final, por 4 a 2.
A consagração aconteceu em 1958, na Suécia. Nilton Santos foi titular durante a campanha do primeiro título de Copa do Mundo da Seleção Brasileira. Na primeira fase, contra a Áustria, o jogador que defendeu o Botafogo durante toda a carreira, marcou um gol.
A partida mais marcante do lateral aconteceu em 1962, no Chile. Convocado aos 37 anos, ele seguiu como o dono do lado esquerdo do time mesmo com a idade avançada, principalmente para os padrões da época.
Na última partida da primeira fase, o Brasil precisava de um empate com a Espanha para se classificar para a próxima fase. Perdendo de 1 a 0, Nilton Santos derrubou Collar dentro da área. Para evitar a marcação de pênalti, ele deu dois passos para fora da grande área. Longe da jogada, o árbitro assinalou a falta, irritando os espanhóis.
Iniciando a arrancada para o bicampeonato, Amarildo marcou os dois gols da virada. O “Possesso”, também atleta do Botafogo, substituiu Pelé até o fim do Mundial.
Em 2000, a Fifa elegeu Nilton Santos como o maior lateral-esquerdo do século XX.