Isabel Veloso exibe cicatrizes pelo corpo após intervenções em decorrência do câncer

A influenciadora Isabel Veloso, de 19 anos, exibiu cicatrizes espalhadas pelo corpo na noite dessa segunda-feira (14) nas redes sociais. Segundo ela, as marcas foram causadas após intervenções em decorrência do câncer.

“Já me perguntaram como me sinto com elas. Se machucam minha autoestima. Se eu esconderia. Mas eu nunca quis esconder. Cada uma dessas marcas conta um pedaço da minha história”, inicia Isabel.

“A primeira foi no peito, da biópsia que revelou o linfoma. Depois veio a do Port-a-Cath, onde entra a quimioterapia, imunoterapia... A última foi da recidiva, quando o câncer voltou e eu quase desisti”, continua.

Conforme Isabel, o “quase” foi porque descobriu estar grávida, o que mudou completamente sua forma de pensar. “E no meio do caos, nasceu um motivo. Um coração dentro de mim que batia mais forte do que o medo. E eu escolhi continuar...”, diz.

“Hoje, essas cicatrizes me acompanham como memória viva. Não são feridas; São lembretes. De que a dor passou, mas eu fiquei. E se alguém me perguntar de novo como me sinto com elas, eu respondo: orgulhosa. Porque onde há cicatriz, existe coragem. E eu estou aqui, escolhendo a vida. Sempre”, acrescenta.

Isabel completa: “Ao lado delas está minha tatuagem escrito: Ebenézer; Até aqui nos sustentou o Senhor. E isso diz tudo.”

Joelson Veloso, pai de Isabel, demonstrou apoio à filha, além de seguidores. “Estarei sempre presente...você é uma mulher incrível... Te amo Princesa”, disse ele.

“Que mulher forte, fico admirada com sua força, sua força me dá forças também, você é incrível. Que o Senhor Jesus te cure e te dê muitos anos de vida”, afirmou uma seguidora de Isabel.

“Dizer que não incomoda os olhares e as perguntas... o quê é isso? Dói? Quando vai retirar? Eu estaria mentindo, mas, depois deste seu depoimento estou aberta a mudar meu pensamento. Assumir com orgulho minhas cicatrizes, minha história”, destacou outra.

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Isabel Veloso exibe cicatrizes

Reprodução | Redes sociais

Isabel Veloso exibe cicatrizes

Reprodução | Redes sociais

Isabel Veloso foi curada?

Isabel Veloso anunciou que está em remissão da doença, mas isso não significa, ainda, que ela esteja curada. Além de imunoterapia, a influenciadora passará, em breve, por um transplante de medula óssea.

A influenciadora foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin aos 15 anos, chegou a entrar em remissão após transplante autólogo, onde o paciente recebe suas próprias células-tronco, mas a doença acabou tendo uma recidiva.

Isabel contou, nas redes sociais, ter tido diagnóstico de câncer incurável e cerca de seis meses de vida. No entanto, após engravidar, decidiu retomar o tratamento para prolongar a vida. Atualmente, a influenciadora está em remissão. “Esse transplante tem que dar certo, esse tratamento tem que dar certo, porque eu preciso continuar bem. Se eu não tivesse engravidado, eu estaria em um caixão. Minha vida mudou completamente”, disse na ocasião.

Pensou em desistir

Mãe de Arthur, de 6 meses, Isabel Veloso falou sobre a força que a maternidade trouxe em relato nas redes sociais feito em junho. “Desde que me tornei mãe não tinha sequer dimensão do quanto ia querer a vida. Tive um diagnóstico de morte, descobri que ia ser mãe sem ter certeza do meu tempo e sem ter certeza de nada. Mas a força que a gente encontra pelos nossos filhos, em si, pra gente querer lutar, ter uma vida. Há um tempo não queria nem saber de atividade física”, comenta.

Ainda durante bate-papo sobre a saúde, Isabel contou que chegou a desistir da vida - isso antes do nascimento do filho e da remissão do câncer. “Já tinha, literalmente, aceitado que ia morrer. Eu mesma me declarei morta. E eu vejo o quanto eu prezava, apesar de pouco tempo que me deram por eu não querer o tratamento, pela qualidade de vida. Apesar de eu sentir muita dor e tomar medicamentos fortes, buscava qualidade de vida”, explica ela, que aconselha os seguidores a “cuidarem de si mesmos” e “presarem por seu tempo”.

Segundo Isabel, ela ainda tem limitações de movimentos e por conta do pulmão. “A gente precisa buscar pela qualidade de vida enquanto estivermos vivos. Foi o que aprendi sobre cuidados paliativos e tratamentos”, encerra.