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Cantora é mordida por morcego em show e precisa fazer tratamento contra raiva; confira o vídeo

O animal mordeu a perna esquerda de Taylor e só saiu quando integrantes da equipe se aproximaram para ajudar a vocalista

Cantora é mordida por morcego em show e precisa fazer tratamento contra raiva; confira o vídeo.

A cantora Taylor Momsen, vocalista do grupo The Pretty Reckless, foi mordida por um morcego durante a abertura de um show para a banda AC/DC, na Espanha. O caso aconteceu na última quarta-feira (29) e a cantora postou em suas redes sociais o momento em que tudo aconteceu.

Segundo ela, apesar do susto, o morcego era fofo. “Eu devo ser uma bruxa de verdade”, gritou para a plateia enquanto pedia ajuda aos produtores. Além de liderar a banda, Momsen é famosa por atuar em séries como Gossip Girl. O animal mordeu a perna esquerda de Taylor e só saiu quando integrantes da equipe se aproximaram para ajudar a vocalista.

Após o caso, Taylor, vocalista do grupo The Pretty Reckless, começou o tratamento contra a raiva, o que incluiu receber uma dose de vacina. Taylor, que ganhou fama mundial como Jenny Humphrey na popular série “Gossip Girl”, teve o momento gravado por milhares de fãs, que a alertaram com gritos e gestos. A reação de Momsen foi de surpresa quando notou o pequeno mamífero pendurado em sua roupa.

Desde que se juntou ao The Pretty Reckless em 2009, Taylor Momsen tem se destacado no universo rock.

A Little J foi interpretada por Taylor Momsen, uma atriz que chegou a estar na lista principal das estrelas de Hollywood.

Entenda sintomas e prevenção da doença transmitida por morcegos

Em entrevista à Itatiaia, o infectologista da Oncoclinicas, Cristiano Galvão, deu detalhes sobre como acontece a transmissão da raiva para humanos. “A raiva é uma doença causa por um vírus que fica presente na saliva dos animais infectados. Então, a transmissão se dá pelo contato do ser humano com a saliva dos animais e costuma acontecer principalmente a partir de mordeduras, arranhaduras e até lambedura desses animais”, explica.

Ciclo de transmissão da raiva até chegar aos humanos

O Ministério da Saúde também explica que em humanos infectados há um intervalo de cerca de 45 dias entre a contaminação com o vírus até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Esse período é conhecido como tempo de incubação do vírus.

Quais os sintomas da raiva?

Entre os sintomas mais comuns em humanos, Galvão destaca:

  • Cefaleia (Dor de Cabeça)
  • Vômitos
  • Inflamação do cérebro
  • Espasmos Musculares
  • Crises convulsivas
  • Entorpecimento
  • Coma

Existe tratamento para raiva?

O infectologista esclarce que a raiva humana é uma doença que tem a letalidade próxima de 100%, ou seja, quase todas as pessoas que contraem a doença morrem. Apesar desse dado, Galvão explica que existe, sim, um protocolo de tratamento para a raiva.

“A gente até tem um protocolo específico de tratamento da raiva humana, mas que a resposta é muito ruim. É um tratamento baseado na indução de coma, uso de antivirais e suporte clínico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mas, a resposta é muito ruim com uma taxa aí de cura baixíssima”, informa.

Quais os riscos da raiva para crianças?

A raiva é tão grave para adultos quanto para crianças. “No caso das crianças, elas podem ser consideradas grupo de risco devido à exposição a animais. Temos uma estatística de que 45% das mordeduras de animais acontecem no período de férias escolares, então as crianças estão mais expostas”, pontua.

O que posso fazer para prevenir que meu filho seja contaminado?

Galvão recomenda que os pais evitem de deixar que as crianças brinquem com animais desconhecidos e cachorros de rua. "É importante também que eles orientem os filhos caso encontrem algum bicho, por exemplo, algum morcego caído no chão, não manusear o animal e chamar a ajuda de um responsável”, aconselha.

Em casos de mordedura ele orienta que os responsáveis lavem de forma extensiva o ferimento com água e sabão, além de procurar atendimento médico.

Vacina

Apesar da raiva não ter um tratamento eficaz, existe a vacinação que pode ser aplicada pós-exposição ao vírus. “Em alguns casos ela é aplicável e ela consegue impedir que a doença se instale. Mas, os casos devem ser avaliados caso a caso e é necessária a avaliação de um profissional médico para saber se tem indicação”, explica.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.