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Jornal da Itatiaia - 1ª Edição

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Apesar de derrota dupla na corrida pela PBH, seis nomes apoiados por Zema venceram as eleições

O governador participou “ativamente” de 11 campanhas eleitorais, sendo quatro delas fora de Minas Gerais

Mesmo sem participação ativa na campanha de Tramonte, Zema apostou as fichas na parceria do Novo com Republicanos em BH

O governador Romeu Zema (Novo) sofreu derrota dupla em Belo Horizonte após os dois candidatos apoiados por ele perderem as eleições municipais. No primeiro turno, Zema aceitou dividir o palanque com Alexandre Kalil para endossar a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos), que acabou não avançando na disputa. No segundo turno, diante de Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD), ele optou por apoiar o candidato bolsonarista, que também saiu derrotado.

Como cabo eleitoral, Zema conseguiu alavancar seis candidaturas, sendo Divinópolis, Araxá e Uberaba suas maiores conquistas eleitorais com as vitórias de Gleidson Azevedo (Novo), Robson Magela (Cidadania) e Elisa Araújo (PSD).

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Em Uberlândia, Zema também participou timidamente da campanha eleitoral de Paulo Sérgio (PP), que se elegeu em primeiro turno.

Na região metropolitana de BH, o governador saiu perdendo em Contagem, onde a candidata do PT, Marília Campos, derrotou Junio Amaral (PL) e foi reeleita com 60,58% dos votos. Na cidade de Betim, no entanto, ele chegou a participar de um comício do candidato Heron Guimarães (União Brasil), que venceu também em primeiro turno.

Fora de Minas Gerais, onde o Novo insistiu em ter candidatura própria, Zema foi derrotado. Em São Paulo, com Mariana Helena e no Rio de Janeiro, com Carol Sponza. Em Goiás, o governador saiu com uma derrota e uma vitória. Na capital, Goiânia, e em Anápolis, o partido de Zema formou uma coligação com o PL para lançar as candidaturas de Fred Rodrigues (PL), que perdeu, e de Márcio Corrêa (PL), que saiu vitorioso.

Neste pleito, o Novo conseguiu 18 prefeituras em todo o Brasil. Mesmo que Zema não tenha participado da campanha de todos os candidatos, as vitórias da sigla impactam diretamente no poder exercido pelo partido nos municípios, especialmente fora de Minas Gerais, caso Zema venha a ser candidato a presidência em 2026, por exemplo.


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Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.