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Boulos compara Nunes com Pablo Marçal: ‘São Paulo tem dois nomes do bolsonarismo’

Candidato do PSOL afirmou Ricardo Nunes tenta se mostrar como um ‘bolsonarismo moderado’, mas se iguala ao influenciador Pablo Marçal

O deputado federal Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, afirmou que seus adversários na disputa eleitoral, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), são “duas faces da mesma moeda” e representam o bolsonarismo.

Em entrevista na noite desta segunda-feira (26), no programa Roda Viva, da TV Cultura, Boulos classificou Marçal como “criminoso e marginal” e disse que Nunes tem características parecidas, com uso de mentiras e com a presença do crime organizado no transporte público de São Paulo.

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“Eles têm perfis diferentes e trajetórias diferentes. O que não se pode também é normalizar Ricardo Nunes. Um cidadão que diz que 8 de janeiro não foi uma tentativa de golpe. Ele disse que o Bolsonaro foi bem na pandemia. Ele aceitou um vice indicado pelo Bolsonaro”, afirmou Boulos.

Segundo o candidato do PSOL, Nunes e Marçal representam “duas faces da mesma moeda, por serem bolsonaristas e por se articularem com a extrema direita”.

Fake news e PCC

“Acusações de fake news não são privilégio do bolsonarismo raiz. O Marçal é uma coisa abjeta, um criminoso, um marginal, isso que ele é. A normalização do Marçal não partirá de mim, jamais. Com relação ao seu círculo próximo, alguns foram denunciados por trocar carros de luxo por cocaína. O presidente do partido dele é confessadamente ligado crime organizado. Ele próprio condenado por fraude bancária, por golpes contra aposentados. Uma pessoa que inventa todo tipo de mentira. Agora, hoje temos dois candidatos em São Paulo que representam o bolsonarismo. O Marçal é o suco puro do ódio da extrema direita. O Ricardo Nunes é o candidato oficial do Bolsonaro, que fez todos esses gestos ao Bolsonaro, por exemplo, manteve até o ano passado um secretário que é negacionismo do aquecimento global”, disse Boulos.

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Questionado sobre a participação de sua candidata a vice-prefeita Marta Suplicy, que até o final do ano passado era secretária de Ricardo Nunes, na prefeitura de seu adversário, Guilherme Boulos afirmou que ela deixou a prefeitura assim que “Nunes se aproximou do ex-presidente Jair Bolsonaro”.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.
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