O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou nesta sexta-feira (26) que espera que o ex-prefeito Alexandre Kalil declare apoio à reeleição do prefeito Fuad Noman (PSD) e disse que não foi avisado sobre a desfiliação de Kalil.
O ex-prefeito de BH se reuniu na noite de quinta-feira (25) com lideranças do Republicanos e avançou em conversas sobre uma mudança de partido e sobre o
“Não tenho essa informação. Mas quem fez com que o Fuad fosse prefeito foi um convite do ex-prefeito Alexandre Kalil para que Fuad fosse o vice. Ele foi não só vice, como foi secretário de Fazenda, montou uma equipe do governo, ajudou o prefeito Kalil a governar durante 6 anos. Portanto, nós esperamos, por questão de coerência, já que o Fuad é candidato, esperamos que o PSD esteja unido na candidatura do atual prefeito, alguém altamente qualificado, homem probo, tem uma vida extremamente reconhecia pelos mineiros, foi secretário do governo estadual, alguém que está na fase da vida de desprendimento ímpar”, afirmou Silveira.
‘Sem narrativa’
O ministro do governo Lula afirmou que não foi avisado da desfiliação de Kalil do PSD e que a possível mudança não seria facilmente compreendida na cabeça do eleitor belo-horizontino.
“Não tenho informação dessa desfiliação. Não sei se é uma reflexão. Eu esperava, com muita naturalidade, pela circunstância que se deu a ascensão de Fuad, que ajudou na administração do Kalil e deu continuidade com louvor. Tem coisas na política que são caminho natural. O cavalo de pau na política nunca faz bem. A população é inteligente. Eu vejo com naturalidade que o ex-prefeito Kalil apoie o Fuad. O eleitor do Kalil está esperando isso, não terá uma narrativa que possa justificar uma mudança no apoio do ex-prefeito ao seu vice-prefeito. Se isso vier a se confirmar, o que não quero acreditar, será uma mudança difícil de ser compreendida na cabeça das pessoas que acompanham política”, afirmou Alexandre Silveira.
Kalil e Silveira dividiram o palanque do presidente Lula durante a campanha eleitoral de 2022, mas a relações entre o ex-prefeito e o governo Lula pioraram desde o fim da eleição.
