Depois de receber apoio dos governadores eleitos em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e no Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi a São Paulo para garantir aliança com o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou em terceiro lugar na disputa, com 18,4% dos votos.
Garcia se encontrou com Bolsonaro no Aeroporto de Congonhas e anunciou apoio “incondicional” tanto a Bolsonaro como ao candidato ao Governo de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).
“Durante toda a eleição de primeiro turno eu disse que São Paulo é um estado desenvolvido, que recebe a todos, que ajuda quem precisa e que o PT nunca governou nosso estado. Essa mesma avaliação faço para o Brasil. O que eu não quero para São Paulo, eu não quero para o Brasil”, afirmou.
“Portanto, manifesto meu apoio incondicional e meu voto no segundo turno para que o presidente Bolsonaro possa se reeleger e continuar comandando os destinos dessa nação”, completou.
Garcia também anunciou apoio a Tarcísio a quem disse enxergar nele “não só o bom trabalho para São Paulo, mas a condição de evitar que o Partido dos Trabalhadores ganhe as eleições” no estado.
Bolsonaro agradece apoio de Rodrigo Garcia
Ao lado de Tarcísio e outros apoiadores, como o senador eleito Marcos Pontes e o filho Eduardo, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu o apoio e disse que, no segundo turno é preciso fazer comparações entre ele e Lula.
“Temos duas opções apenas e temos que fazer comparações para ver qual o futuro que espera nossa pátria. Temos certeza da nossa vitória, pelo nosso trabalho e pelos apoios que temos recebido. Nos últimos quatro anos, o Brasil passou por momentos difíceis, uma pandemia, lamentamos todas as mortes, mas fizemos a nossa parte, mandando dinheiro para governadores, mandando vacina para todos os brasileiros”, afirmou.
Tarcísio também criticou o PT ao agradecer o apoio de Garcia.
“O estado de São Paulo vai muito bem, tem políticas públicas que precisam ser preservadas e a gestão do PT já se mostrou inadequada. A prova é o que aconteceu na capital, na gestão do Haddad como prefeito. Não é o que a gente quer para o estado e para o Brasil. Nos últimos anos, saiu fortalecido, é um país que está gerando empregos, que está gerando oportunidades”, afirmou.