O candidato do PSD ao governo de Minas, Alexandre Kalil, afirmou que o apoio dos prefeitos não é decisivo na eleição estadual e citou o exemplo de seu adversário Romeu Zema (Novo), em 2018, para minimizar a importância do apoio dos chefes municipais.
“Eu quero os prefeitos do meu lado. Quero lembrar que o governador Zema, que dá tanto valor para os prefeitos, na eleição que ele foi eleito, o adversário dele tinha 700 prefeitos, que era o governador Antonio Anastasia, e foi derrotado. Acho que o prefeito pode apoiar quem ele quiser, mas cabe à população bater no ombro do prefeito e perguntar o que foi feito na cidade”, afirmou Kalil, em entrevista à Itatiaia na manhã desta segunda-feira (12).
Kalil afirmou que o governador Romeu Zema não quitou as dívidas com as prefeituras e, apenas na área da saúde, deve R$ 7,4 bilhões em repasses. “A dívida hoje com a saúde dos municípios é de R$ 7,4 bilhões, dividido em 96 parcelas. E, dessa dívida, R$ 4 bilhões foram feitos no governo Zema. Os prefeitos estão apoiando o governo Zema não é por isso, é porque foram chamados e todos nós sabemos o que foi oferecido para eles, inclusive alvo de muitas críticas”, disse o ex-prefeito de BH.
O candidato do PSD tem enfrentado dificuldades em conquistar apoio em algumas bases do interior mineiro, onde o governador Zema tem aliança com prefeitos.
Até mesmo prefeitos de partidos de esquerda, como PT, PSB e PDT, chegaram a declarar apoio à reeleição de Zema, indicando o fenômeno “Lulema”, uma vez que na corrida federal eles apoiam a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Série de entrevistas
O candidato do PSD ao governo de Minas, Alexandre Kalil, foi o entrevistado desta segunda-feira (12) na Itatiaia.
O ex-prefeito de BH abriu a
A ordem das entrevistas foi definida em sorteio. Na terça-feira (13) o entrevistado é Carlos Viana (PL); na quarta-feira (14) é a vez de Marcus Pestana (PSDB); na quinta, Lorene Figueiredo (PSOL); e na sexta-feira, o governador Romeu Zema (Novo).
