O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a
“Esse ministro escala seu delegado da Polícia Federal. E ele mesmo determina que se faça isso ou aquilo. Quando o delegado, por ordem dele, pede para fazer uma busca e apreensão, e ele assina em baixo dizem que “a PF fez isso ou aquilo”, mas não é a PF. É ele que quer fazer isso daí. Há uma interferência para atingir seus objetivos, que, ao meu entender, é o poder”, afirmou Bolsonaro em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.
O presidente afirmou que considera uma ameaça séria quando um representante do Judiciário atua contra um determinado político e disse que considera seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, visado.
“Daqui a pouco prendem um filho meu por fake news. O Carlos está o tempo todo visado. Nós temos que nos preocupar com isso, porque as novas ditaduras não começam como no passado, com pé na porta, matando e exilando os opositores, ela vai acontecendo aos poucos e quando você vê, está completamente amarrado”, afirmou Bolsonaro.
Ele voltou a citar a operação contra empresários na terça-feira (23), quando o ministro Alexandre Moraes autorizou ações de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias e quebra de sigilo de oito empresários. O grupo, segundo matéria do portal Metrópolis, teria defendido, em um grupo do WhatsApp, um golpe de estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições.
“Por falar em ditadura, o Brasil está caminhando, mas não é pelo chefe do Executivo. Essa pessoa faz de tudo para prejudicar o nosso lado e o outro lado fica nadando de braçadas. O Luciano Hang tem redes sociais grandes e bastante ativas. Perdeu tudo, pela segunda vez. Outros empresários que podem, anonimamente, fazer campanha para mim, acabam se retraindo”, reclamou Bolsonaro.