O candidato do PDT ao Senado, vereador Bruno Miranda, afirmou que a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal pode inviabilizar investimentos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura do estado.
Segundo ele, o tema precisa ser discutido pelo Congresso e pelo próximo presidente da República, com medidas menos impactantes para os estados.
“Sou contra o Regime de Recuperação nos moldes que estão sendo colocados, porque inviabiliza qualquer tipo de investimento no estado, sobretudo nas áreas da saúde, educação e infraestrutura. Precisamos discutir melhor. No Senado, quero fazer esse debate junto ao Congresso e com o presidente da República, seja qual presidente for eleito, defendendo os interesses de Minas Gerais”, afirmou Miranda.
O regime foi apresentado pelo governo Romeu Zema (Novo) como uma forma de equilibrar as contas públicas do estado. A adesão permite ao estado alongar o pagamento de dívidas de Minas com a União. Em contrapartida, o estado tem que privatizar a Codemig e equalizar gastos públicos.
O projeto foi enviado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 2019, mas nunca chegou a ser discutido. O governador Romeu Zema acusa o presidente do Legislativo, deputado Agostinho Patrus, de boicotar o projeto por questões políticas.
Rodoanel
O candidato do PDT afirmou que é a favor da construção de um Rodoanel Metropolitano em BH. A obra, apontada pelo governo de Minas como solução para os acidentes no Anel Rodoviário, foi concedida para iniciativa privada no dia 12 de agosto.
“Hoje temos o projeto do Rodoanel, que tem como um dos objetivos desafogar o trânsito do Anel. Há uma discussão com as prefeituras de Contagem e Betim sobre o traçado. É uma obra importante. Esse diálogo é atribuição do governador para que consiga fazer a obra avançar. No Senado, o que nós podemos é apoiar, respeitando as características do traçado, as questões de povos tradicionais estabelecidos e viabilizar recursos através de emendas. Sou favorável à obra”, disse Miranda.