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Cassação de Gabriel Azevedo será arquivada se não houver votação até segunda (4)

Denúncia contra o presidente da CMBH completa 90 dias na próxima segunda-feira (4), data-limite para análise do processo

Câmara abriu processo de cassação do presidente, Gabriel Azevedo, há quase três meses

A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) tem apenas mais uma sessão para votar o relatório que pede a cassação do seu presidente, Gabriel Azevedo (sem partido) por quebra de decoro parlamentar. A reunião extraordinária convocada para a análise da denúncia sequer foi aberta, nesta sexta-feira (1º), por falta de quórum. Apenas 10 dos 41 vereadores apareceram para marcar presença em plenário, dos 21 necessários para abertura da sessão.

Uma próxima reunião foi marcada para segunda-feira (4), quando vence o prazo de 90 dias para análise da denúncia. De acordo com o Legislativo municipal, caso a denúncia não seja analisada pelos vereadores até lá, ela é arquivada e Gabriel permanece à frente de seu mandato.

No entanto, um segundo pedido de cassação contra o presidente da Câmara foi aceito pelo vice-presidente da Casa, vereador Juliano Lopes (Agir). Uma outra sessão foi convocada para a tarde desta sexta-feira (1º) para que os vereadores decidam se o processo será aberto ou não. Caso, mais uma vez, a sessão não aconteça, a denúncia deve ser levada a plenário na segunda-feira (4).

Cassação Gabriel Azevedo: sessão não teve quórum

Sem número mínimo de vereadores presentes, foi encerrada na manhã desta sexta-feira (1º), sem resultados, a reunião extraordinária na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) para votar o relatório que pede a cassação do presidente da Casa, Gabriel Azevedo (sem partido).

A sessão estava marcada para as 9 horas e, por volta das 9h30, o vereador Wanderley Porto (Patriota) foi ao microfone da mesa para dizer que a reunião não seria aberta. Até aquele momento, apenas 10 vereadores marcaram presença - são necessários 21 votos para que uma reunião comece.

Veja quem compareceu à reunião:

  • Álvaro Damião (União)

  • Cida Falabella (Psol)

  • Dr. Célio Frois (PV)

  • Fernanda Altoé (Novo)

  • Gabriel Azevedo (sem partido)

  • Helinho da Farmácia (PSD)

  • Irlan Melo (Patriota)

  • Maninho Félix (PSD)

  • Sérgio Fernando Pinho Tavares (PL)

  • Wanderley Porto (Patriota)

Liminar da Justiça agitou bastidores da Câmara de BH

Uma liminar concedida pela Justiça mineira provocou reviravolta nos bastidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte antes do início da sessão de hoje. A decisão determinou que a Câmara deixasse de convocar os suplentes de Gabriel Azevedo e Miltinho CGE para assumirem as vagas de ambos os parlamentares de forma temporária. Eles teriam direito a voto no pedido de cassação.

A Justiça também, de forma liminar, garantiu que Azevedo pudesse votar na sessão em que ele próprio fosse julgado.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.
Repórter de política na Rádio Itatiaia. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. No Grupo Bandeirantes, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na BandNews FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do BandNews TV. Vencedor de 8 prêmios de jornalismo. Já foi eleito pelo Portal dos Jornalistas um dos 50 profissionais mais premiados do Brasil.