Após os vereadores aprovarem
Caberá a Professora Marli (PP), Janaína Cardoso (União) e Iza Lourença (PSOL) analisar no prazo de 90 dias as acusações feitas pela deputada federal Nely Aquino (Podemos). Ex-aliada de Azevedo, ela afirma que o presidente da Câmara quebrou o decoro parlamentar ao agredir verbalmente outros vereadores e antecipar o relatório da CPI da Pampulha. As três integrantes da comissão processante votaram a favor da abertura do processo de cassação.
A comissão será presidida por Janaína Cardoso e Professora Marli será a relatora. Esta última é mãe do secretário estadual de Casa Civil, Marcelo Aro (PP), o líder da chamada “Família Aro”, grupo político que quer a cassação de Gabriel Azevedo. No domingo, o presidente da Câmara enviou ofício ao vice-governador Mateus Simões (Novo) e à ouvidora-geral do Estado, Simone Deoud,
“Eu acho que nós três seremos super imparciais, super justas. Somos três mulheres guerreiras, mães, honestas, e acreditamos em Deus. Eu acho que isso vai ser o eixo principal desse trabalho nosso”, afirmou Marli.
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Em até três meses a comissão processante apresentará relatório com a conclusão se Gabriel Azevedo deve ou não ser cassado. O parecer será levado ao plenário para todos os vereadores opinarem. São necessários 28 votos favoráveis de um total de 41 para ele perder o mandato. Nesta segunda, 26 parlamentares votaram para a denúncia ser aceita.
Gabriel Azevedo não deixará o cargo de presidente para responder às acusações contra ele. Após idas e vindas nos tribunais, ele conseguiu
O presidente da Câmara é pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte na eleição de 2024. Porém, se perder o mandato, em tese ele perderá os direitos políticos por oito anos e não poderá disputar eleições neste período.