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Como funciona o rito?
A partir de agora, há uma série de regras e prazos que vereadores devem cumprir em um rito que é regulamentado pelo regimento interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte.
Passo 1: comissão processante tem 5 dias para notificar Gabriel Azevedo e enviar a remessa da cópia da denúncia e os documentos que a instruem;
Passo 2: Gabriel Azevedo tem prazo de 10 dias para apresentar sua defesa prévia, por escrito, indicando as provas que pretende produzir e as testemunhas que pretende arrolar. São aceitas, no máximo 10 testemunhas;
Passo 3: comissão processante emitirá parecer em cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, que será submetido ao Plenário;
Passo 4: se a comissão decidir por avançar com o processo de cassação, a presidente será responsável por iniciar a instrução e determinará os atos, diligências e audiências. Nesse momento, são colhidos os depoimentos de testemunhas;
Passo 5: após a instrução, abre-se prazo para que Gabriel Azevedo apresente, em até cinco dias, e por escrito, a sua defesa;
Passo 6: a comissão processante emitirá parecer final, pela procedência ou improcedência da acusação e pede convocação para sessão de julgamento;
Passo 7: na sessão em plenário responsável pela votação do processo de cassação, os vereadores podem se manifestar por até 15 minutos cada um e, ao final, o vereador Gabriel Azevedo ou seu procurador tem prazo de duas horas para se defender perante os colegas;
Passo 8: serão feitas votações para cada um dos motivos alegados para a cassação. No pedido assinado por Nely Aquino contra Gabriel, foram cinco. Ele perde o cargo caso ao menos dois terços dos membros da Câmara (28 vereadores) votarem favoravelmente. Se isso ocorrer, ele é cassado;
Passo 9: O processo será arquivado, caso não haja maioria qualificada para a cassação do mandato;