O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o apagão ocorrido nesta terça-feira (15) e que atingiu municípios das cinco regiões do Brasil é “extremamente raro” e negou que haja insegurança energética no país. “O ocorrido de hoje não tem nada a ver com suprimento energético e segurança energética no Brasil”, declarou. “Vivemos um momento de abundância em nossos reservatórios”, acrescentou. “Portanto, o que aconteceu hoje é extremamente raro que aconteça. Temos um sistema redundante, ou seja, é necessário que dois eventos concomitantes aconteçam para ocorrer um apagão”, concluiu.
Segundo Silveira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) enviarão um relatório final sobre as causas do apagão até quinta-feira (17).
O ministro afirmou que uma das duas falhas ocorreu no norte do Ceará, onde teria havido uma sobrecarga. A outra ocorrência ainda não foi identificada, mas “provavelmente”, segundo ele, também foi no Nordeste.
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Entenda o apagão
Alexandre Silveira informou que a energia foi restabelecida e 100% normalizada em todas as regiões do Brasil desde às 14h49m. Segundo o Ministério de Minas e Energia, pasta chefiada por ele, uma ocorrência no Sistema Interligado Nacional (SNI) interrompeu o fornecimento de uma carga de 16 mil MW, o que levou diversas cidades em todos os estados do Brasil ficarem sem energia. A exceção foi Roraima, que não teve municípios afetados porque não está ligado ao SNI.
Conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), às 8h31 houve uma “separação elétrica” das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste. O órgão afirmou que houve uma abertura das interligações entre essas regiões e que a interrupção no fornecimento de energia no Sul e no Sudeste “foi uma ação controlada para evitar a propagação da ocorrência”.
Esta matéria está em atualização.