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“A fábrica não está vendendo bem, mas qual pobre pode comprar um carro popular de R$ 90 mil?”, questionou Lula no encontro realizado no Palácio do Itamaraty.
A reunião do chamado ‘Conselhão’ serviu para Lula defender a redução da taxa de juros e a maior oferta de crédito no país. O presidente ressaltou as linhas de crédito para compra de eletrodomésticos, que marcaram parte dos governos do PT.
“A massa salarial e as conquistas sociais não acompanham o crescimento da economia desse país. Se lembrar, quantas coisas nós fizemos abrindo financiamento especial para geladeira, fogão, para a linha branca de tudo que é jeito, de automóveis?”, relembrou.
Em seguida, Lula disse que é preciso baratear os preços dos automóveis e sugeriu, além dos preços mais “compatíveis”, prestações maiores para viabilizar o pagamento pelas classes mais baixas.
“Um carro de R$ 90 mil não é popular, é para a classe média. Popular é um carro mais barato, mais simples (...) Vamos fazer carros com preços mais compatíveis, aumentar as prestações.
O Conselhão reúne 246 pessoas, entre empresários, influenciadores digitais, ministros, representantes do agronegócio, de movimentos populares, indígenas, dentre outros.
Na reunião,
“Todo mundo pode falar de tudo, menos de juros”, disse, referindo-se a críticas sofridas por ele ao reclamar da taxa definida pelo Banco Central, de Roberto Campos Neto.
“Não estou dizendo isso, Roberto Campos, porque concordo com você não. Este Conselho pode até discutir taxa de juros se quiser”, continuou. “Como se um homem sozinho pudesse saber mais que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, completou Lula.