O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou, nesta sexta-feira (24), à Caixa Econômica Federal em Brasília as joias que recebeu de presente do governo da Arábia Saudita.
Em 15 de março, o TCU
Na última segunda (20), o advogado de Bolsonaro enviou um ofício ao
No início de março, a reportagem do jornal Estado de S. Paulo mostrou que uma comitiva do governo brasileiro, liderada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou entrar no país, após uma viagem para a Arábia Saudita, com R$ 16,5 milhões em joias. O objeto estava dentro de uma mochila levada pelo militar Marcos André dos Santos Soeiro, que era assessor do ministro.
Quando desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, optaram por entrar na fila de “nada a declarar”, na alfândega, mas funcionários da Receita Federal pediram para revistar a mochila. Neste momento, eles encontraram joias de valor milionário.
Os objetos foram retidos pela Receita, já que a legislação brasileira prevê que para entrar no Brasil com produtos com custo de mais de R$ 1 mil, o passageiro deve pagar um imposto de importação de 50% do valor. Neste caso, para liberar as jóias, a ex-primeira-dama teria que desembolsar aproximadamente R$ 8,25 milhões.
Após a revelação do caso, veio à tona um outro pacote de joias, dessa vez masculinas, que passaram pelo controle alfandegário e foram levadas para o Ministério de Minas e Energia. O pacote constava de relógio, abotoaduras, caneta e uma espécie de terço muçulmano.
Na última semana, o TCU deu prazo de cinco dias para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devolva à Presidência da República joias, fuzil e pistola que foram dados de presente pelo governo da Arábia Saudita.