Em Brasília para uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil Alexandre Padilha (PT), o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), disse esperar do governo federal a abertura de um diálogo para buscar soluções para dois problemas da capital mineira: uma destinação social para a área do aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital mineira, e uma solução para reduzir os números de acidentes no Anel Rodoviário.
De acordo com o prefeito, a área do aeroporto Carlos Prates, desativado por decisão da Infraero, poderá ser transformada em um local destinado para indústrias não-poluentes e, ao mesmo tempo, para construção de 2.000 casas populares.
Segundo ele, não houve promessa por parte do governo federal, mas o prefeito diz que o assunto será estudado pela equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
“Essa é uma área que nós queremos fazer uma divisão. Aquela área mais perto do Anel Rodoviário seria uma área industrial, de logística, logicamente para indústria não-poluentes e ali no meio um parque, um jardim grande, com 2.000 casas populares”, afirmou.
O prefeito não detalhou se o projeto seria executado pela própria Prefeitura de Belo Horizonte ou pelo governo federal, por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, mas disse que o objetivo é garantir infraestrutura para os moradores, como creche, escola municipal, posto de saúde, comércio e área de lazer.
“Vamos estudar o assunto juntos e avaliar o que é possível fazer. Tem várias alternativas. Uma é o próprio governo federal resolver fazer o investimento e tocar, e a prefeitura só supervisiona. o Outro é passar para a prefeitura. Temos uma intenção de dar uma utilidade popular para essa área”, afirmou.
Anel Rodoviário
O prefeito disse, ainda, que outro assunto discutido com Padilha foi uma solução para o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, devido às altas taxas de acidentes e vítimas fatais no local.
“Viemos aqui conversar com o ministro exatamente para tentar uma atenção do governo federal para reformar e reconstruir o Anel. Ou até mesmo uma concessão para Belo Horizonte poder gerir o Anel, desde que, logicamente, eles mandem os recursos. Do jeito que está o Anel, todo dia morre gente lá, é um perigo muito grande”, afirmou.