O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), entregou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma notícia-crime pedindo a punição das pessoas que foram presas pela polícia do Legislativo ao invadir o Congresso Nacional no dia 8 de janeiro.
Veja mais:
Ataques em Brasília: saiba tudo o que aconteceu nas invasões às sedes dos Três Poderes Interventor no DF diz que há denúncias de que ‘homens profissionais’ participaram de invasões
Mais cedo, durante visita a um Batalhão da Polícia Militar localizado nas proximidades da Praça dos Três Poderes, Lira disse que os parlamentares que mentiram e divulgaram fake news sobre os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes serão “chamados à responsabilidade”.
No entanto, Lira disse não ver ligação com os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Clarissa Tércio (PP-PE) e André Fernandes (PL-CE) com a invasão dos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não vi nos três parlamentares nenhum ato que corroborasse com os inquéritos que foram abertos”, declarou Lira, que também afirmou ter conversado com os três.
Apesar de ter sido citado pelo presidente da Câmara, o deputado Nikolas Ferreira não foi citado pela PGR no pedido para que três deputados fossem investigados. Além de André Fernandes e Clarissa Tércio, a deputada eleita Silvia Waiãpi (PL-AP) foi citada pela PGR.
O deputado cobrou ainda que seja montado um esquema de segurança reforçado para garantir a posse dos parlamentares eleitos em 2022.
“Nossa preocupação agora é com a posse de 513 deputados e 81 senadores, seus convidados e familiares, todo planejamento está sendo bem cuidado para que não tenhamos nenhum tipo de surpresa. Teremos um plano de segurança preventivo bastante rígido. Um dia de tranquilidade”, afirmou o deputado.