Após semanas de poucos avanços e muitos desentendimentos entre representantes do governo eleito e lideranças do Congresso Nacional, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa nesta semana a
A medida é considerada fundamental para que o próximo governo tenha recursos para manter o pagamento dos benefícios de R$ 600 e um valor extra de R$ 150 para crianças de até 6 anos prometidos na campanha de Lula. No entanto, a primeira proposta do PT, que previa retirar as despesas com benefícios sociais do teto de gastos, desagradou o Congresso, que viu risco de desequilíbrio nas contas públicas.
Houve bate cabeça dentro do próprio PT sobre a articulação da PEC da Transição, com divergências públicas entre a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann, e o senador Jaques Wagner.
Deputados e senadores de partidos do centro já demonstraram ao governo eleito que a PEC só terá aprovação no Congresso se a validade dos gastos extras for de um ano, com valor próximo de R$ 80 bilhões no orçamento de 2023.
Nesta segunda-feira (28), às 11h30, Lula se reúne com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), na sede do gabinete de transição, em Brasília, para avaliar os trabalhos que estão sendo feitos pelos grupos técnicos da transição. Foram criados 31 grupos técnicos para cada área do futuro governo.
O presidente chegou em Brasília no final de semana e usou as redes socais para dizer que verá o jogo da seleção brasileira contra a Suíça na capital federal. Está é a segunda vez que Lula vai a Brasília depois de eleito presidente. Há duas semanas, ele se reuniu com os presidentes do Poder Legislativo e se reuniu com os ministros do STF.