O governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que toma posse no dia 1º de janeiro, pediu, de forma oficial, ao governo federal informações atualizadas sobre destamatamento na Amazônia e no Cerrado. A informação foi revelada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que nesta segunda-feira (14)
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As informações dizem respeito ao monitoramento entre agosto de 2021 e julho de 2022 do desmatamento nos dois biomas brasileiros feito pelo sistema PRODES, que utiliza uma rede de satélites para fazer imagens das áreas desmatadas.
“Na campanha eleitoral, foi feito todo o trabalho no sentido das propostas, que são inúmeras, como aumento da fiscalização e a recuperação de órgãos ambientais. Haverá esforço grande para que o Brasiol seja o grande protagonista na questão das mudanças climáticas”, afirmou.
Lula embarcou hoje para a cidade de Sharm-el-Sheik, no Egito, para participar, nos próximos dias, da 27ª Cúpula do Clima, da ONU. Um dos objetivos é conseguir desbloquear o Fundo Amazônia e outros recursos de países desenvolvidos que posam ser utilizados em ações concretas de combate ao desmatamento.
De acordo com Aloizio Mercadante, que compõe a coordenação do governo de transição, o governo eleito já recebeu sinais positivos para poder voltar a utilizar os recursos do Fundo Amazônia.
“O Fundo Amazônia tem R$ 3 bilhões impedidos de serem usados. Já tivemos conversas com os governos da Alemanha e da Noruega e esse é um dinheiro que não está dentro do teto orçamentário”, afirmou.