A partir da comparação de ressonâncias magnéticas de pacientes que receberam estímulos magnéticos no cérebro, cientistas perceberam que eles aliviam sintomas de
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A pesquisa confirmou, ainda, que pacientes depressivos apresentam atividade incomum dos sinais do cérebro. Isso pode aumentar as possibilidades de diagnóstico da condição. Não invasivo, esse tratamento cerebral é conhecido como Estímulo Magnético Transcraniano (EMT). Ele é personalizado para cada paciente e regulamentado em vários países. Saber mais sobre como ele atua ajuda a melhorar suas qualidades terapêuticas.
Antes mesmo da realização da pesquisa, já havia uma teoria de que o EMT mudava o fluxo da atividade neuronal no cérebro. Faltavam, entretanto, testes mais amplos. O estudo, publicado na revista científica Medical Sciences (PNAS), usa abordagem matemática: a atividade cerebral foi cronometrada para revelar a direção dos sinais neuronais com mais precisão.
Os participantes do estudo eram pacientes diagnosticados com
As ressonâncias magnéticas dos enfermos foram comparadas com as de 102 indivíduos saudáveis sem diagnóstico de depressão. Em ¾ dos pacientes depressivos, os sinais cerebrais não se dirigiam ao lobo da ínsula, que recebe dados biológicos, como batimentos cardíacos, e os envia para o giro do cíngulo (supracaloso), que processa as emoções.
Em vez disso, eles faziam o caminho contrário. Ou seja, iam do giro do cíngulo para o lobo da ínsula. Além disso, quanto mais alto o grau de depressão, mais sinais faziam o caminho errado. De acordo com os cientistas, esse caminho parece ser importante para a
É como se o cérebro já tivesse decidido como vai se sentir e filtrasse os acontecimentos a partir dessa ótica. Em outras palavras, o humor se torna primário, em vez de depender do dia. Na depressão, as atividades prazerosas (que são processadas pela ínsula) são mascaradas pelos sinais cerebrais que controlam humor e emoções.
Nem todos os pacientes com depressão apresentam essa