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Twitter vai remover selo azul de contas verificadas gratuitas

Para manter o ícone, é preciso assinar o Twitter Blue

Marcador de autenticidade vai ser removido de contas gratuitas

Tem conta no Twitter? Seu perfil é verificado (com o selo azul)? Assina o Twitter Blue? Se as respostas às duas primeiras perguntas são positivas e à última pergunta é negativa, já comece a se despedir do ícone: Elon Musk decidiu que, quem não for assinante da opção paga do serviço, vai deixar de ter o selo azul na rede social a partir de 1º de abril de 2023.

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O perfil oficial da plataforma fez o anúncio da novidade na noite de quinta-feira (23). “Em 1º de abril, começaremos a encerrar nosso programa de verificação preexistente e a remover os selos correspondentes. Para manter o ícone, os interessados podem assinar o Twitter Blue”, diz o post.

A plataforma destaca que organizações (como empresas, órgãos de governo ou instituições não governamentais) podem se candidatar ao selo de autenticidade específico. Desde o fim de 2021, o serviço oferece selos dourados e cinzas para diferentes perfis. As verificações de autenticidade realizadas pelo serviço antes da aquisição por Musk são atacadas por ele há algum tempo e o executivo já havia informado que o selo azul seria excluído em algum momento dos perfis que o tinham.

O sistema de verificação original identificava contas de profissionais da imprensa, influenciadores e personalidades. O método determinava limites para a concessão do ícone, mas, agora, ele será garantido a quem pagar para ter o diferencial. Musk aproveitou o sucesso do selo para fazer dele mais uma opção de monetização da plataforma.

O Twitter Blue já está disponível em todos os países em que a empresa atua. No Brasil, custa entre R$ 42 (se assinado pelo computador) e R$ 60 (por app para celular) mensais. Quem preferir o plano anual, paga R$ 440. Além do ícone de autenticidade, os assinantes recebem prioridade na exibição de comentários, redução de anúncios, opção de editar tuítes publicados e outros.