Sábado (15), às 13h56 (no fuso horário dos cibercriminosos). Esse é o prazo oferecido à
As informações são do especialista em cibersegurança Germán Fernández, que teve acesso às conversas entre a emissora e os invasores. Os arquivos sequestrados incluem gravações de programas que seriam exibidos futuramente, informações financeiras, dados de funcionários e da própria empresa.
Desde as 9h de sábado (8), a Record TV teve de alterar a programação em razão do ataque. Fontes internas informam que há uma preocupação com a proteção dos dados e o acervo da emissora.
A companhia não se manifestou sobre o caso, mas esperava o pedido de resgate. Os cibercriminosos pediram US$ 7 milhões, mas oferecem desconto de US$ 2 milhões para que o pagamento seja realizado no prazo definido. As moedas aceitas são as criptos Bitcoin e Monero.
Segundo Fernández, o comunicado informa que “depois que o tempo de desconto expirar, nossa equipe iniciará o ataque DDoS”. Os criminosos dizem, ainda, que já “procuram os clientes certos para os dados na darknet”.
Além disso, os invasores afirmam que arquivos importantes da emissora foram criptografados. Segundo eles, os US$ 5 milhões são o custo do app personalizado capaz de restaurar o material. Para o caso de dúvidas, os criminosos oferecem um chat para contato.
Pagamento não é recomendado
A suspeita é de que os
A programação foi alterada e, no domingo, algumas reprises foram exibidas no lugar de programas como “Hora do Faro”, “Domingo Espetacular” e “Câmera Record”. O ataque afetou, ainda, o acompanhamento de dados de audiência. A emissora buscou arquivos em mídias físicas, como cartões de memória, discos rígidos e outros, para continuar no ar.
Houve, ainda, rumores de que SBT e TV Cultura teriam sido vítimas de ataque semelhante. Ambas negam e afirmam que não perceberam ou foram informadas de invasões criminosas. Mesmo assim, as emissoras têm buscado reforçar seus sistemas de segurança.