O sindicato que representa as escolas particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) minimizou os efeitos da
O superintendente do SinepeMG, Paulo Leite, disse à Itatiaia que considera como “ínfima” a proporção de paralisação em Belo Horizonte. Ao invés de “pontos de discordância”, o representante afirma que escolas e professores têm “pontos de alinhamento e de adequação de realidades” que precisam ser resolvidas nas reuniões de negociação.
“Só neste ano, estivemos juntos em 20 reuniões formais e mais cinco audiências do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde a dinâmica é consolidada por um desembargador. Inclusive, ele nos concedeu até quinta (14) para tratarmos dessas diferenças que surgiram de última hora por parte do sindicato dos professores. No nosso entendimento, estávamos muito alinhados.”
Paulo afirma que o ensino particular mineiro é um dos melhores do país e o serviço não seria excepcional caso os profissionais estivessem insatisfeitos. O superintendente reiterou o compromisso do sindicato com as famílias.
“Nosso esforço é pela manutenção da abertura das escolas e em melhorar a situação das unidades mais impactadas pela paralisação. O estudante é a nossa razão de ser. O tempo todo temos ações para trabalhar quaisquer impactos, seja efeito de greve ou a pandemia recente, por exemplo.”
Greve na rede particular em BH
Os professores da rede de ensino particular de Belo Horizonte decidiram por
Segundo o SinproMG, os donos de escolas particulares de tentar reduzir direitos da categoria. Entre as mudanças sugeridas pelos patrões, estão a diminuição do adicional por tempo de serviço, a alteração da isonomia salarial, reajuste sem ganho real, pagamento de abono parcelado e alteração nos períodos de férias e recesso entre dezembro e janeiro.