A greve dos professores da rede particular de Belo Horizonte afeta pelo menos 40 escolas e 1.500 profissionais. O número é estimado pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), que anunciou nesta segunda-feira (11) a manutenção da
“A categoria mais uma vez está de parabéns. Demonstrou força, união e coragem. Enfrentou o assédio nas instituições de ensino e lotou novamente esta assembleia, em uma nítida demonstração de indignação com a postura dos donos de escolas. Vamos resistir, ampliar a mobilização e exigir respeito e dignidade profissional. Não aceitaremos retrocesso, nenhum direito a menos”, ressaltou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.
A Itatiaia entrou em contato com Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado de Minas Gerais (Sinepe-MG), para saber o impacto da greve no sistema, e aguarda retorno.
Em nota, o Sinpro-MG destaca que a categoria está disposta a resistir para não perder direitos históricos, como o adicional por tempo de serviço, a isonomia salarial e as férias coletivas. Os professores também reivindicam a manutenção das cláusulas previstas na Convenção Coletiva de 2019, anterior às mudanças emergenciais aprovadas em função da pandemia de Covid-19.
“Em uma postura de desrespeito à categoria e de desvalorização da profissão docente, os donos de escolas mantiveram a proposta de alterar de forma prejudicial cláusulas históricas da categoria, como o adicional por tempo de serviço, a isonomia salarial e as férias coletivas”, destaca trecho da nota.
Ainda conforme o Sinpro-MG, alguns estudantes e pais acompanharam a assembleia e se posicionaram a favor dos trabalhadores. “Tenho conversado bastante com outros grêmios estudantis. Professores, estamos com vocês! Esta luta é nossa também, faremos tudo que estiver ao nosso alcance para estar ao lado de vocês”, afirmou Frederico Fisher, estudante de BH.