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Greve dos professores: sindicato justifica manutenção da paralisação e indica ato no TRT

A categoria luta para não perder direitos como adicional por tempo de serviço, a isonomia salarial e férias coletivas

O sindicato entrou com um pedido de dissídio de greve

Os professores da rede de ensino particular de Belo Horizonte decidiram por manter a greve por tempo indeterminado. A categoria tomou a decisão na manhã desta segunda-feira (11), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. De acordo com informações da presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (SinproMG), Valéria Morato, mais de 40 escolas foram representadas e mais de 1500 professores estiveram presentes.

Segundo a representante da categoria, no último sábado (9) foi enviado um comunicado informando que a proposta dos docentes foi recusada.

“A categoria avaliou que a única forma de dizer que não aceitamos retrocessos é a manutenção da greve”, explica.

O sindicato entrou com um pedido de dissídio de greve e um ato está marcado para a porta do Tribunal Regional do Trabalho às 14h desta terça-feira (12) para pedir intervenção do órgão no caso.

“Nós esperamos que ainda por esses dias a situação seja resolvida, os professores e professoras sabem da sua responsabilidade, mas também sabem que lutar pelos seus direitos é muito além que necessário, é também um direito cidadão, uma aula de cidadania”, completa.

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