O setor de serviços em Minas Gerais teve um dos avanços mais relevantes do Brasil em setembro, com um crescimento de 1,5% na comparação com agosto, enquanto o país registrou um
Na comparação com setembro de 2024, o segmento teve uma alta de 1,7% em Minas Gerais, ante uma variação positiva de 4,1% no Brasil. No acumulado do ano, o volume de serviços teve um avanço de 0,2%, enquanto o Brasil apresentou alta de 2,8%. Já na comparação dos últimos 12 meses, o setor no estado cresceu 0,1%, e no país 1,8%.
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Apenas o Distrito Federal e o Rio Grande do Sul tiveram um crescimento nos serviços maior do que Minas Gerais na comparação com agosto, de 8,3% e 2,8% respectivamente.
O resultado em no estado foi influenciado principalmente pelo
Segundo projeção da gerência de economia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), apesar do resultado positivo, a expectativa é de crescimento modesto do setor no estado, com desempenho inferior ao verificado no cenário nacional - projeção de 2,4% no Brasil.
“Embora a inflação demonstre sinais de maior estabilidade, a manutenção da política monetária em nível restritivo continua elevando o custo do crédito e limitando o avanço dos investimentos, o que impede uma expansão mais intensa do setor”, escreve a Fiemg em relatório.
Crescimento no Brasil veio acima do esperado
O crescimento no volume de serviços, apesar de menor do que em Minas Gerais, veio acima da expectativa do mercado, que esperava um avanço de 0,4%. Esse é o oitavo resultado positivo do setor, que acumula alta de 3,3%.
O avanço foi observado em 3 das 5 atividades pesquisadas, com destaque para os grupos de transportes e
“Na outra ponta, tivemos recuo de 0,5% nos serviços prestados às famílias e de 0,6% nos serviços técnicos profissionais. O primeiro grupo foi influência da estabilidade nos serviços de alojamento e alimentação, enquanto o segundo foi influência do recuo de 18% nos serviços técnicos profissionais”, ressaltou.
Apesar do bom resultado, o economista destaca uma perda de dinamismo nos serviços, com sinais de restrição da política monetária com juros em patamares elevados (15% ao ano). “Pelo lado da demanda, vemos as famílias mais restritas, com os serviços de alojamento e alimentação mantendo tendência de desaceleração no acumulado em 12 meses, o que também se observa nos serviços técnicos-profissionais, esses mais sensíveis às condições de crédito”, explicou.