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Meta suspende contratações no ramo de IA após ‘guerra’ por funcionários do setor

Meta, de Zuckerberg, passou por uma ‘guerra’ por desenvolvedores e engenheiros do setor de IA, disputando funcionários com empresas como a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT

A Meta e a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, vivem uma “guerra” declarada pelos profissionais que desenvolvem softwares de inteligência artificial

A Meta, empresa de Marck Zuckerberg, teria congelado as contratações de profissionais especializados em Inteligência Artificial (IA), segundo pessoas que trabalham no ramo. A medida acontece depois que a empresa contratou mais de 50 pesquisadores e engenheiros desse segmento.

A suspensão da contratação de especialistas em IA entrou em vigor na última semana, e acompanha uma tendência de reestruturação da Meta. Nesse contexto, os funcionários que trabalham na empresa estão proibidos de se deslocarem entre equipes internas. Os empregados ainda não sabem quanto tempo esse congelamento deve durar.

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De acordo com funcionários da empresa, pode haver exceções ao bloqueio de contratações externas, mas elas precisariam da permissão do diretor de IA da Meta, Alexandr Wang. Um porta-voz da Meta confirmou o congelamento e detalhou que trata-se de “planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para nossos novos esforços de superinteligência após integrar pessoas e realizar exercícios anuais de orçamento e planejamento”.

‘Guerra’ por funcionários do ramo de IA

Entre as empresas de tecnologia, a busca por funcionários qualificados no ramo da inteligência artificial é geral. Porém, a Meta tem acelerado o ritmo da guerra de talentos, oferecendo pacotes salariais de nove dígitos a pesquisadores cobiçados e usando as chamadas aquisições reversas para despojar startups de seus principais líderes.

A Meta e a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, vivem uma “guerra” declarada pelos profissionais que desenvolvem softwares de inteligência artificial. Sam Altman, CEO da OpenAI, comentou que a situação está saindo dos conformes, mas prometeu que “as coisas ficarão ainda mais loucas no futuro”.

Enquanto Zuckerberg chegou até mesmo a declarar “temporada de caça” aos trabalhadores da empresa, oferendo até US$ 100 milhões em bônus de contratação para quem deixar a empresa do ChatGPT.

Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.