Mesmo após
Rondon apresentou nesta segunda-feira (29)
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“Permanece a necessidade de captação de R$ 8 bilhões. Essa necessidade de captação vai ser vista em 2026. Se a melhor opção é o aporte [do Tesouro Nacional] ou outra operação de crédito, ainda não está definido”, disse o presidente dos Correios.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, a estatal teve um prejuízo de caixa na ordem de R$ 6,1 bilhões. Para corrigir a grave crise financeira, a administração dos Correios prevê R$ 4,2 bilhões em corte de gasto e R$ 3,2 bilhões com aumento de receita. Segundo Rondon, sem a correção fiscal, o rombo poderia chegar em R$ 23 bilhões no ano que vem.
“O que a gente projeta, num cenário de estresse, é que, se nenhuma correção for feita para quebrar esse ciclo, o resultado negativo fica potencializado, podendo chegar em R$ 23 bilhões em 2026. Por isso, a correção de rota precisa ser feita de forma rápida”, disse o presidente dos Correios.
O empréstimo contratado com o grupo de bancos composto por Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Caixa, deve assegurar a liquidez da companhia até março. Os R$ 12 bilhões serão usados na recuperação do caixa, com o pagamento e negociação de todas as obrigações em atraso.
Em 2026 e 2027, a estatal prevê outros programas, incluindo a
“No primeiro momento, a gente precisa gastar recursos financeiros para viabilizar a melhoria nas despesas ali para frente. Em 2026, o que a gente fala da necessidade de captação é para a empresa ter fôlego para implementar as melhorias que a gente colher integralmente só em 2027”, destacou Emmanoel Rondon.