Influenciado pelas decisões da “superquarta”, com o corte de juros nos Estados Unidos e a
A queda ocorre, principalmente, com o corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros americana,
Manutenção da Selic em 15% é efeito de política fiscal desequilibrada, diz FIEMG Motiva vence leilão da Rodovia Fernão Dias na B3, em São Paulo
Ao mesmo tempo, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em manter a Selic em 15% ao ano, um dos maiores patamares da história do Banco Central, favoreceu a atratividade dos ativos domésticos. Segundo o analista de inteligência da StoneX, Leonel Mattos, esse movimento sustentou o real durante o pregão.
“O real encerrou a sessão desta quarta-feira entre as moedas de melhor desempenho no grupo das mais líquidas, corrigindo parte das perdas recentes e se aproveitando do recuo generalizado do dólar em âmbito global. O bom desempenho da moeda pode ter sido favorecido pela postura mais cautelosa do Banco Central no comunicado de política monetária, divulgado ontem após o fechamento dos mercados”, completou.
Para a economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, o comunicado do Copom manteve o tom duro ao ressaltar a necessidade de manter a “taxa de juros elevada por período prolongado”, mesmo com um cenário de inflação controlada. “O comitê ainda não abriu espaço para discussão do início da flexibilização, o que vai deixar o mercado dividido para a próxima reunião”, explicou.
Ibovespa fecha estável
O índice Ibovespa, principal indicador do mercado de ações da bolsa brasileira, fechou o dia perto da estabilidade com os investidores repercutindo a decisão do Copom. O índice subiu 0,07% aos 159.189,10 pontos.
O mercado ainda repercutiu o desempenho das vendas do comércio, que avançaram 0,5% em outubro na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com outubro de 2024, o comércio brasileiro avançou 1,1%, enquanto no acumulado de 12 meses, o setor cresceu 1,7%.