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Em comunicado, a entidade disse que o índice de 15% é consequência de uma “política fiscal considerada desequilibrada, marcada por sucessivas expansões de gastos públicos”. Ainda de acordo com o texto, o Banco Central só terá condições de reduzir os juros quando o governo conter suas despesas. A FIEMG acrescentou que a situação é “altamente prejudicial ao setor produtivo”.
“Isso é consequência de uma política fiscal equivocada, em que há um ciclo contínuo de expansão de gastos. O governo precisa parar de gastar e fazer como fazemos em casa: se está apertado, você aperta o cinto. Não expande o gasto. Essa conta não fecha desse jeito”, afirmou o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.
O comunicado também destacou que a manutenção da Selic em 15% faz com que o país continue “convivendo com crédito caro, alta inadimplência e retração do investimento produtivo”. “A taxa básica de juros deprime todos aqueles que estão endividados, porque eleva o compromisso com o juro, que fica muito mais alto. E, dessa maneira, falta dinheiro para outras finalidades”, completou Roscoe.
O presidente da FIEMG avaliou ainda que esses juros inibem a atividade produtiva, “pressionando empresas que se endividaram para investir e famílias que financiaram casa, carro ou bens duráveis”.