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Segundo a pesquisa, o número de pessoas endividadas cresceu em 8,91% em relação ao mesmo período do ano passado. No número de dívidas por setor credor, destacou-se um crescimento de 17,75% nas
A alta no endividamento foi impulsionada por dívidas com atraso entre três e quatro anos, o que representa 34,4% do débito. Para o presidente da CNDL, José César da Costa, os dados revelam um quadro de inadimplência estrutural, com impacto acumulado, reincidência muito alta e recuperação que não acompanha o aumento do estoque de débitos.
“Sem iniciativas coordenadas entre mercado, poder público e incentivo à educação financeira, o sistema de crédito permanecerá caro, com custos macroeconômicos relevantes e com exclusão financeira”, disse.
No recorte etário, quase 1/4 da população entre 30 a 39 anos estão endividados, seguido pela faixa entre 40 a 49 anos (21,14%) e entre 50 a 64 anos (20,13%), ressaltando o perfil de inadimplência na população adulta. Por gênero, as mulheres (51,18%) são mais endividadas que os homens (48,82%).
Os dados ainda mostram que três em cada dez consumidores (30%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 43,63% quando se fala de dívidas de até R$ 1 mil, patamar considerado baixo. Cerca de 20% devem valores entre R$ 2,5 mil e R$ 7,5 mil.