Uma das principais datas do comércio varejista no ano,
A data vai ocorrer pouco menos de um mês antes do natal, se tornando uma oportunidade para os consumidores que quiserem antecipar os presentes. Contudo, é preciso ter cautela com as políticas de devolução e garantia, além das falsas promoções que levaram a data a ter a fama de “black fraude”.
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Em agosto, uma pesquisa do Google revelou que o brasileiro já planejava fazer suas compras na Black Friday. Cerca de 89% das pessoas reconhecem a data e quase
Para quase metade dos entrevistados, a data é a única que justifica a compra de bens duráveis e de alto valor. Eles também afirmam já ter uma lista de desejos pronta, sendo que 37% se preocupam com o prazo de entrega e 41% com o valor do frete.
A pesquisa também revela um aumento na confiança dos consumidores nos descontos, com apenas 7% afirmando não comprar no dia por duvidar da efetividade das promoções. O valor médio das compras será de R$ 600.
O levantamento do Google foi feito em parceria com a empresa de pesquisa Offerwise, com 2 mil pessoas de diferentes regiões e classes sociais, em julho.
Como surgiu a Black Friday
Tradicionalmente, a Black Friday é realizada após o feriado do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), um dos feriados mais importantes do calendário dos Estados Unidos, marcado este ano para a quinta-feira no dia 27 de novembro.
Apesar do termo estar associado ao maior dia de compras, originalmente ela se referia a uma ocorrência histórica. No dia 24 de setembro de 1869, uma sexta-feira, o mercado de ações americano quebrou quando Jay Gould e James Fisk tentaram, de manera ilegal, ‘encurralar’ o mercado de ouro na Bolsa de Valores.
O objetivo do golpe era fazer o preço do metal precioso subir e assim enriquecerem. O golpe deu errado quando o presidente Ulysses S. Grant interveio e ordenou que o governo vendesse o ouro estocado. O resultado foi uma queda drástica na cotação, fazendo com que os investidores perdessem fortunas.
O termo Black Friday, como é conhecido hoje, ganhou popularidade na Filadélfia, no estado da Pensilvânia. A polícia local usava a expressão para descrever o trânsito caótico causado por consumidores no dia posterior ao Thanksgiving.
