A vida financeira do brasileiro segue na corda bamba. Agora, uma nova pesquisa mostra que esse improviso diário tem lógica, padrão e até método. O “Acrobacia Financeira”, estudo do Banco Inter em parceria com a Consumoteca, revela que menos de 30% das pessoas dizem ter a vida financeira em ordem, enquanto 23% conseguem guardar dinheiro com regularidade.
A instabilidade gera estresse: quanto pior a situação, maior a tensão. Entre quem vive “no limite”, o índice de ansiedade chega perto de 7 em uma escala de 10. E é justamente nesse ponto que muitos recorrem ao crédito.
Mais da metade dos brasileiros usou algum tipo de crédito no último ano, principalmente quem está na faixa de maior instabilidade. Mas quase metade já teve pedido negado — o que aumenta a sensação de insegurança e falta de transparência dos bancos.
É isso que deve mudar, como apontou Alexandre Riccio, CEO Brasil do Inter, durante o lançamento da ferramenta “Meu Crédito”, que promete trazer tudo o que o cliente precisa fazer para ter uma regularidade na vida financeira.
A pesquisa, que ouviu 1.500 pessoas em todo brasil, também mostra que, embora 91% digam precisar aprender mais sobre educação financeira, o conhecimento não chega a quem mais precisa: falta tempo, estabilidade e ferramentas simples para planejar a vida.
Com isso, ganham força os chamados “hacks financeiros”: pagar contas com cartão para ganhar prazo, parcelar Pix e quitar apenas o mínimo em situações de crise.