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Alerta de golpe: a frase usada por criminosos para tentar esvaziar sua conta

Golpistas se passam por bancários para enganar vítimas por telefone; saiba como se proteger

Golpistas se passam por atendentes bancários e induzem vítimas a fornecer dados sensíveis por telefone

Um novo tipo de golpe por telefone tem ganhado força recentemente e merece sua atenção. Criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras e utilizam jargões bancários para enganar as vítimas. Um sinal de alerta importante é a frase: “vamos simular um empréstimo”. Ao ouvi-la, a recomendação é clara: desligue imediatamente.

A estratégia é simples, porém eficaz. Primeiro, os golpistas usam uma linguagem que imita a dos bancos para ganhar credibilidade. Em seguida, lançam a isca com a frase-chave. Caso a pessoa siga adiante, os criminosos solicitam códigos ou orientam etapas que permitem o acesso à conta da vítima e, em poucos minutos, podem esvaziar sua conta.

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O que fazer se receber esse tipo de ligação:

  • Evite responder “sim” a qualquer pergunta, pois isso pode ser usado como autorização gravada.
  • Encerre a ligação imediatamente.
  • Bloqueie o número e entre em contato com seu banco apenas por canais oficiais.
  • Dicas para se proteger:
  • Desconfie de chamadas de números desconhecidos, principalmente se houver urgência envolvida.
  • Utilize aplicativos ou recursos de bloqueio de chamadas indesejadas, disponíveis tanto em Android quanto em iOS.
  • Jamais forneça dados pessoais ou baixe aplicativos a pedido de alguém por telefone.

Por que esse tipo de golpe costuma funcionar?

Esse golpe, conhecido como vishing, utiliza técnicas de manipulação emocional. Os criminosos criam situações de urgência (como alertas de empréstimos ou bloqueios) para induzir reações imediatas. Em alguns casos, eles já possuem informações pessoais da vítima, o que aumenta a sensação de autenticidade da chamada.

Mesmo que o número pareça oficial ou a conversa soe técnica, desconfie. Se tiver qualquer dúvida, desligue e entre em contato com o banco por meios verificados. Nesse tipo de situação, agir rápido e com cautela é a melhor defesa.

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.