Amigas e amigos do agro!
Nova alta dos combustíveis, estradas ruins, transporte ferroviário ineficiente e o hidroviário ainda pouco explorado, mesmo sendo o Brasil o dono da maior bacia hidrográfica do mundo, pouco se fala mas são elementos com participação direta nos preços dos alimentos.
O governo do Mato Grosso tem trabalhado na construção de novas rodovias, ferrovias também se aproveitando de uma arrecadação de maior produtor de grãos e carne bovina do Brasil.
Aqui em Minas Gerais temos a maior malha viária do país, ligando o sul e São Paulo ao nordeste, centro-oeste e norte do Brasil.
Entretanto, as principais vias de escoamento são federais e a situação da maioria delas todos já conhecem, sempre carregadas de promessas de presidentes que passam por Brasília. Vide a Br 381 (Fernão Dias)
E por aí passam os preços dos fretes que sobem os valores dos alimentos de acordo com o grau de dificuldade na distribuição do arroz, feijão, milho, soja, carnes e segue a fila…
Agora vou dar um exemplo pra vocês sobre o frete da soja saindo de Cuiabá e chegando a Xangai na China.
Esse frete custa U$ 114,47 a tonelada. Imagine aí quantas mil toneladas são embarcadas num navio. Só de frete vai um premio da mega sena.
Agora pasmem! Cuiabá a Paranaguá tem 2 mil km e o frete por tonelada custa U$ 83, via terrestre. De Paranaguá a Xangai na China a distancia é de 18.000 km e o frete custa U$ 33.
Tudo porque nossa logística ainda funciona como na época do carro de boi.
O consumidor, a dona de casa, podem esperar! Esses gastos absurdos e desnecessários no final são rateados entre 220 milhões de brasileiros.
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